151 nov/dez 2010 - Odebrecht Informa
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um dos trechos da obra. A qualidade<br />
das receitas, no entanto, não foi<br />
suficiente para manter a clientela<br />
quando o movimento das máquinas<br />
começou.<br />
“Estávamos habituados a receber<br />
de 80 a 100 pessoas para o<br />
almoço. Na primeira semana de<br />
trabalhos, servimos quatro refeições<br />
por dia.” Equipe responsável<br />
e comerciantes dialogaram e as<br />
necessidades de todos foram<br />
atendidas. Por exemplo, a garantia<br />
de tráfego na pista em frente aos<br />
estabelecimentos. “O movimento<br />
voltou ao normal e, com a conclusão<br />
da obra, temos a expectativa de<br />
que o comércio se desenvolva ainda<br />
mais. Além disso, nossos empregados<br />
vão chegar com mais rapi<strong>dez</strong><br />
ao trabalho. Hoje levam uma hora<br />
e meia de casa até o mercado,<br />
percurso que farão em 20 minutos<br />
com o metrô”, contabiliza César<br />
filho. Eles farão parte dos 240 mil<br />
beneficiados diariamente.<br />
Planejamento e transparência,<br />
aliados à metodologia adotada no<br />
projeto, têm permitido que uma<br />
obra que em geral é executada em<br />
três anos seja feita em metade do<br />
tempo. Enquanto o trecho construído<br />
há duas décadas teve a concretagem<br />
realizada totalmente in loco, a<br />
continuação da linha 1, que terá 11<br />
km de viadutos no meio da cidade<br />
e <strong>nov</strong>e estações, mudou o partido<br />
estrutural e adotou a solução de préfabricados<br />
em 90% da obra, método<br />
inédito no Peru. Os 10% restantes<br />
correspondem a trechos em curva<br />
ou cruzamentos especiais, que, por<br />
limitações técnicas, não podem ser<br />
construídos com a metodologia de<br />
pré-fabricados. Utiliza-se, então, a<br />
betonagem in loco.<br />
Mais de 1.500 árvores foram<br />
retiradas do canteiro central<br />
por onde passa o viaduto.<br />
Pela legislação, a cada árvore<br />
retirada, 10 devem ser plantadas.<br />
Três meses antes do início das<br />
obras, 15 mil mudas de árvores<br />
já haviam sido plantadas.<br />
Os pré-moldados são produzidos<br />
em uma área de 70 mil m², em<br />
Lima, próxima à obra, 24 horas por<br />
dia. Das 1.870 vigas necessárias,<br />
quase 1.200 já foram fabricadas.<br />
Cada viga mede de 30 a 42 m, com<br />
peso de até 90 t. Entre os outros<br />
pré-moldados, o avanço também<br />
é rápido e sempre há material<br />
em estoque, o que permitiu que<br />
70% das obras civis, iniciadas em<br />
março, já estejam concluídas.<br />
“Viadutos que passam sobre a<br />
cidade, sem interditar o tráfego”,<br />
destaca o Ministro dos Transportes<br />
e Comunicações, Enrique Cornejo<br />
Ramirez. “Graças ao sistema de<br />
pré-fabricados, a obra tem evoluído<br />
rapidamente, sem afetar a população<br />
e, com isso, a percepção é<br />
de que se faz uma obra de engenharia<br />
complexa, com seriedade<br />
e rapi<strong>dez</strong>, na qual todos os envolvidos<br />
interagem para superar os<br />
desafios que surgem ao longo do<br />
caminho.”<br />
A experiência contribuirá para a<br />
estratégia de transporte de massa<br />
de Lima, que prevê a licitação em<br />
breve da segunda fase desta linha<br />
1, bem como a concessão desta<br />
primeira fase. Na sequência, virão<br />
outros tramos, parte de um sistema<br />
metroviário de 200 km. “A obra<br />
do trem elétrico traz características<br />
técnicas que serão referência<br />
para outros projetos a serem<br />
realizados no Peru e no exterior”,<br />
acredita Enrique. Nesse contexto, a<br />
<strong>Odebrecht</strong> tem a intenção de atuar<br />
no mercado metroviário peruano<br />
como investidora. “Essa obra cria<br />
as condições para isso”, afirma<br />
Carlos Nostre.<br />
“Apesar de nossos 31 anos de<br />
atuação no Peru, nunca havíamos<br />
executado um projeto na capital.<br />
As obras do trem elétrico e do<br />
molhe sul do Porto de Callao, na<br />
região metropolitana de Lima,<br />
trouxeram para a <strong>Odebrecht</strong>, finalmente,<br />
a visibilidade que merecemos<br />
ter no mercado nacional,<br />
pois são vitrines, são projetos que<br />
interferem na vida das pessoas e<br />
que solucionam seus problemas”,<br />
afirma Jorge Barata, Diretor-<br />
Superintendente da <strong>Odebrecht</strong><br />
Perú. “O crescimento do país,<br />
superior a 6,5% ao ano nos últimos<br />
10 anos, e o aumento do nível<br />
de investimentos de 2% para 6%<br />
nos permitem sonhar, pois há condições<br />
de a <strong>Odebrecht</strong> contribuir<br />
para superar o déficit de infraestrutura<br />
do Peru”, completa Jorge<br />
Barata.<br />
odebrecht informa