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151 nov/dez 2010 - Odebrecht Informa

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36 concessões<br />

Obras no Corredor<br />

D. Pedro I: projeto<br />

ambientou uma quebra<br />

de paradigma no<br />

mercado brasileiro<br />

A missão de desbravar<br />

Rota das Bandeiras realiza operação financeira i<strong>nov</strong>adora que<br />

já é adotada como referência por outras concessionárias de rodovias<br />

texto Júlio César Soares / fotos Edu Simões<br />

Em 2008, a Concessionária Rota das<br />

Bandeiras venceu o leilão do Corredor<br />

D. Pedro I, conjunto de cinco rodovias<br />

que liga Jacareí à região metropolitana<br />

de Campinas (SP). O passo seguinte<br />

teria de ser a apresentação de garantia<br />

de uma instituição financeira, no valor<br />

suficiente para atender ao investimento<br />

nas obras de duplicação e manutenção<br />

do corredor viário e para o pagamento<br />

da outorga fixa (valor pago pela<br />

empresa vencedora em concessões<br />

rodoviárias, estipulado pelo licitador),<br />

que venceria em 18 meses. Um desafio<br />

e tanto, enfrentado com criatividade<br />

e pioneirismo. Foi necessário solicitar<br />

o chamado empréstimo-ponte, para<br />

dar início às operações da concessionária.<br />

Cinco instituições financeiras<br />

participaram: os bancos Votorantim,<br />

HSBC, Mercantil do Brasil (BMB),<br />

Santander e Banco do Brasil. “A partir<br />

daí estruturamos um empréstimo de<br />

longo prazo que rompeu paradigmas<br />

no mercado brasileiro”, diz Lucas Cive<br />

Barbosa, Diretor Financeiro da Rota<br />

das Bandeiras.<br />

O empréstimo de longo prazo mencionado<br />

por Lucas começou a tomar<br />

corpo em 2009, quando a concessionária<br />

obteve do Banco Nacional de<br />

Desenvolvimento Econômico e Social<br />

(BNDES) um financiamento de R$<br />

921,5 milhões, que será usado em<br />

obras nas estradas que compõem<br />

o corredor, como a duplicação da<br />

Rodovia Constâncio Contra, também<br />

conhecida como SP-360 (veja boxe),<br />

e o prolongamento do Anel Viário<br />

José Roberto Magalhães Teixeira (SP-<br />

083) até o Aeroporto de Viracopos,<br />

em Campinas, além de projetos de<br />

manutenção e recuperação, como a<br />

remodelação de trevos e marginais da<br />

Rodovia D. Pedro I, todos com conclusão<br />

prevista para 2015.<br />

Como, entretanto, o pagamento<br />

da outorga fixa não é financiável pelo<br />

BNDES, foi necessário conceber uma<br />

estrutura alternativa para o pagamento<br />

dessa dívida. “Pensamos em<br />

recorrer ao Banco Interamericano de<br />

Desenvolvimento (BID), mas, por conta<br />

da avaliação de risco sobre a variação<br />

de um empréstimo em moeda estrangeira,<br />

optamos por lançar debêntures<br />

simples, no montante de até R$ 1,1<br />

odebrecht informa

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