documento associado - Ordem dos Farmacêuticos

Para que os estudantes do MICF tenham uma visão abrangente de todas as saídas
profissionais para as quais estão qualificados, propõe-se a implementação de um modelo de
estágios intercalares observacionais, à semelhança do que acontece na Universidade da Beira
Interior. Na mesma linha de raciocínio, os estudantes do MICF exigem que o seu estágio
curricular seja mais abrangente, alargando os estágios a mais áreas profissionais mantendo, no
entanto, a salvaguarda da passagem por Farmácia Comunitária.
No atual panorama da empregabilidade, é de extrema importância que todos os
profissionais do medicamento (Farmacêuticos e Técnicos de Farmácia) assumam uma atitude
responsável e empreendedora, e efetuem uma reflexão acerca das competências adquiridas
no decorrer da sua formação, adequando e direcionando a mesma para as funções que
exercem.
A crescente preocupação com o futuro da classe Farmacêutica motiva os estudantes a
serem pró-ativos, mantendo uma posição cada vez mais informada e construtiva em relação
aos interesses da classe que, num futuro próximo, representarão.
A discussão desta temática vem no seguimento de um debate com estudantes
representativos de todos os estabelecimentos de ensino ministrantes do MICF em Portugal.
Deste modo, considera-se que todos os pontos acima descritos são críticos, e os estudantes
exigem uma rápida reforma que altere o paradigma da classe Farmacêutica, enquanto
profissão em que os portugueses mais confiam.
O farmacêutico e o SNS
Moderadores: Luís Duarte (FFUL), Vânia Serra (ULHT);
Participantes: Ana Rita Gonçalves (UALG), Inês Jales (ISCSN), Joana Ferreira (FFUP), João
Barata (UBI), João Martins (FFUC), Li Wenli (ULHT), Nuno Cardoso (FFUL), Tiago Caria (FFUP),
Zahra Kará (ISCSEM).
Face ao panorama atual do Sistema Nacional de Saúde (SNS), sentiu-se a necessidade
de reafirmar o papel fundamental do Farmacêutico na primeira linha de cuidados de saúde.
Pretende-se com o presente documento alertar as entidades reguladoras do sector e a
sociedade, para a importância do farmacêutico como profissional de saúde, que por vezes é
esquecida, levando a que as suas capacidades sejam subvalorizadas. As competências
multidisciplinares técnicas e científicas adquiridas pelo Farmacêutico, durante a sua formação,
conferem-lhe legitimidade total para interagir com os diferentes profissionais da área, na
Sede Social- Rua António Cândido n.o 154, 4200-074 Porto