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KARINE BORGES DOS SANTOS - UFPR - Universidade Federal do ...

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mãos durante a parte submersa. As finalidades destas alterações são para<br />

possibilitar ao nada<strong>do</strong>r encontrar água mais tranqüila, que possa deslocar para trás,<br />

tão logo a seção anterior tenha si<strong>do</strong> acelerada posteriormente (MAGLISCHO, 1999).<br />

A velocidade <strong>do</strong>s movimentos das mãos <strong>do</strong> nada<strong>do</strong>r também constitui um<br />

importante aspecto liga<strong>do</strong> à propulsão, ou seja, a maior força propulsora é produzida<br />

quan<strong>do</strong> as mãos estão se moven<strong>do</strong> com maior rapidez (MARINHO, 2002).<br />

A influência que a ação das pernas exerce na propulsão final <strong>do</strong> nada<strong>do</strong>r<br />

também tem si<strong>do</strong> objeto de estu<strong>do</strong>s. Mensuração em na<strong>do</strong> ata<strong>do</strong> revelou a pernada<br />

<strong>do</strong> na<strong>do</strong> peito ter maior contribuição na propulsão deste estilo, diferentemente <strong>do</strong><br />

crawl e costas, no qual o braço oferece maior força propulsiva (MAGEL, 1970).<br />

Pernada contribui principalmente por reduzir o arrasto elevan<strong>do</strong> a perna (YATER,<br />

1981), resulta<strong>do</strong>s de avaliação em natação simulada sugere que as pernas podem<br />

suportar maior potência <strong>do</strong> que os braços, o que demonstra importante informação<br />

para o desempenho no na<strong>do</strong> (SWAINE, 2000).<br />

2.2 PARÂMETROS CINEMÁTICOS DO NADO<br />

Por se desenvolver em um meio físico com características mecânicas<br />

específicas, a natação acaba por colocar problemas igualmente específicos ao<br />

nada<strong>do</strong>r. Fatores biomecânicos podem apresentar maiores influencias no<br />

desempenho <strong>do</strong> atleta que sua própria capacidade de produção e liberação de<br />

energia para o deslocamento (CAPUTO et al., 2001). Assim, o esporte de alto<br />

rendimento, tem gera<strong>do</strong>, em forma de ganho de espaço e dedicação durante as<br />

sessões de treino, uma maior diligência por parte <strong>do</strong>s instrutores e atletas para o<br />

aprimoramento da técnica. Como conseqüência, tornou-se crescente o interesse por<br />

avaliações de variáveis determinantes <strong>do</strong> desempenho técnico <strong>do</strong> na<strong>do</strong>, que devem<br />

ser simples e objetivas, dispensáveis de um pessoal especializa<strong>do</strong> e equipamentos<br />

de alto custo para sua aplicação. As variáveis de avaliações objetivas mais utilizadas<br />

pelos treina<strong>do</strong>res e atletas são as de comprimento de braçada (CB) ou distância de<br />

braçada, freqüência média de braçada (FB), velocidade média de na<strong>do</strong> (Vm), e<br />

índice médio de na<strong>do</strong> (IN) (CASTRO et al., 2005).<br />

O CB é defini<strong>do</strong> como à distância percorrida em um ciclo de movimentos<br />

completo de braços (MAKARENKO, 2001). Para medir o comprimento ou a<br />

amplitude da braçada, deve-se contar a quantidade de ciclos <strong>do</strong>s braços em

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