KARINE BORGES DOS SANTOS - UFPR - Universidade Federal do ...
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temporais são mais estáveis no na<strong>do</strong> limpo, ou seja, na velocidade de na<strong>do</strong>,<br />
excluin<strong>do</strong> saída, virada e chegada (SEIFERT et al., 2005).<br />
Com objetivo de avaliar os efeitos de um exercício exaustivo sobre a<br />
coordenação <strong>do</strong> braço e variação da velocidade intraciclo, 17 nada<strong>do</strong>res foram<br />
submeti<strong>do</strong>s a protocolo de 200m máximos em na<strong>do</strong> livre soma<strong>do</strong>s a <strong>do</strong>is teste de<br />
25m, um antes e um após os 200m. Os resulta<strong>do</strong>s indicaram aumento na duração<br />
da fase propulsora da braçada, o que induz mudança na coordenação <strong>do</strong> braço com<br />
a fadiga desenvolvida, com diminuição <strong>do</strong> CB e FB, sem modificações significativas<br />
para a velocidade intraciclo. (ALBERTY et al., 2005).<br />
Para evitar quedas abruptas de velocidade durante uma competição os<br />
nada<strong>do</strong>res acabam por estabelecer ritmos de passagem para a prova que diferem<br />
segun<strong>do</strong> estilo de na<strong>do</strong> e metragens a serem realizada. Na prova de 200 metros<br />
livres, quase to<strong>do</strong>s nada<strong>do</strong>res utilizam um ritmo uniforme, nadan<strong>do</strong> a primeira<br />
metade da prova com maior lentidão, em média 2 a 3 segun<strong>do</strong>s acima <strong>do</strong> melhor<br />
tempo para os 100 metros, com queda geral de <strong>do</strong>is segun<strong>do</strong>s durante a segunda<br />
metade, sen<strong>do</strong> que normalmente a distribuição entre cada passagem (50 metros)<br />
fica organizada de forma que os primeiros 50 metros são aproximadamente 2 a 2,5<br />
segun<strong>do</strong>s mais lentos que o melhor tempo <strong>do</strong> nada<strong>do</strong>r para esta distância, a<br />
segunda e a terceira série 1,5 a 2 mais lentas que a primeira, e os últimos 50 metros<br />
iguais, ou ligeiramente mais velozes que as duas intermediárias (MAGLISCHO,<br />
1999).<br />
Comparativamente com a velocidade, o estu<strong>do</strong> <strong>do</strong> comportamento da força,<br />
parece ainda estar à espera de desenvolvimento tecnológico que permita superar<br />
muita das dificuldades da sua mensuração em situação de na<strong>do</strong> real, associadas às<br />
diferenças na posição corporal, nos padrões de recrutamento motor e pela própria<br />
água (TAYLOR et al., 2003). Até o presente momento, o NA parece continuar a ser<br />
um bom méto<strong>do</strong> para usar com nada<strong>do</strong>res, devi<strong>do</strong> boa estimativa da força<br />
propulsiva produzida, à velocidade zero, com a força propulsiva que pode ser<br />
desenvolvida durante o na<strong>do</strong> livre regular (MAGEL, 1970). Este méto<strong>do</strong>, contu<strong>do</strong>,<br />
não permite determinar a potência mecânica de na<strong>do</strong>, pelo fato de não existir uma<br />
velocidade de deslocamento frontal (RIBEIRO et al., 2007; TAYLOR et al., 2003).<br />
Teste em NA foi utiliza<strong>do</strong> para avaliação <strong>do</strong> declive de fadiga através da<br />
equação linear da reta obtida entre <strong>do</strong>is pontos (pico máximo entre os 10 primeiros<br />
segun<strong>do</strong>s e pico mínimo entre os últimos 5 segun<strong>do</strong>s) usa<strong>do</strong>s para calcular índice de