KARINE BORGES DOS SANTOS - UFPR - Universidade Federal do ...
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Desta forma, sugere-se que os méto<strong>do</strong>s de avaliação de força, devam<br />
também ser aplica<strong>do</strong>s de forma específica, assim como os méto<strong>do</strong>s de treinamento,<br />
respeitan<strong>do</strong> a especificidade da atividade em questão (COSTILL et al., 1980).<br />
Girold et al. (2006) constataram incremento na performance de 100m em<br />
na<strong>do</strong> livre após três semanas de treinamento resisti<strong>do</strong> específico, com uso de corda<br />
elástica, além disso, o ganho apresentou-se mais expressivo em relação ao modelo<br />
de treinamento assisti<strong>do</strong> e grupo controle.<br />
2.3.1 Modelo Geral<br />
O modelo geral compreende testes físicos e motores, apesar da elevada<br />
padronização e ampla utilização, esses testes não possuem muita relação com os<br />
gestos motores executa<strong>do</strong>s durante o na<strong>do</strong>, posto que são desempenha<strong>do</strong>s fora da<br />
água e recebem severas críticas por sua falta de especificidade por não reproduzir a<br />
demanda neuromuscular e biomecânica da execução <strong>do</strong> movimento da braçada<br />
(MARINHO, 2002)<br />
Com objetivo de analisar o nível de correlação existente entre a força<br />
mensurada de forma inespecífica (isométrica) e a V máx de nada<strong>do</strong>res, e verificar a<br />
influência <strong>do</strong> nível de performance <strong>do</strong>s mesmos na magnitude desta correlação,<br />
Marinho e Junior (2004) dividiram amostra em <strong>do</strong>is grupos segun<strong>do</strong> nível de<br />
desempenho (G1 atletas de maior nível e G2 atletas com baixo nível) e verificou<br />
moderada correlação entre força e velocidade para amostra analisada de forma<br />
integral (r= 0,57). No entanto a magnitude desta correlação sofreu variações quan<strong>do</strong><br />
realizada dentro de grupos mais homogêneos e com diferentes níveis de<br />
performance (G1= 0,22 e G2 r= 0,85). A alta correlação presente no grupo G2 foi<br />
explicada pelo fato da técnica de na<strong>do</strong> não constituir um fator tão determinante na<br />
performance de nada<strong>do</strong>res com menor nível, como o é, em grupos que possuem<br />
performances mais elevadas, já para o grupo com maior eficiência foi demonstra<strong>do</strong><br />
impossibilidade <strong>do</strong> méto<strong>do</strong> isométrico em reproduzir as ações musculares dinâmicas<br />
presentes nas braçadas <strong>do</strong>s nada<strong>do</strong>res. Conclui-se que o méto<strong>do</strong> isométrico de<br />
avaliação da força possui uma baixa capacidade de diferenciação <strong>do</strong> nível de<br />
performance da velocidade <strong>do</strong>s nada<strong>do</strong>res e sugere-se que quanto maior for o nível<br />
<strong>do</strong>s nada<strong>do</strong>res, mais próximo da especificidade deverão ser os méto<strong>do</strong>s<br />
emprega<strong>do</strong>s na mensuração da força (MARINHO e JUNIOR, 2004).