KARINE BORGES DOS SANTOS - UFPR - Universidade Federal do ...
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duração da prova de natação, os pesquisa<strong>do</strong>res não <strong>do</strong>cumentaram até o momento<br />
nenhum padrão constante de suas realizações, apresentan<strong>do</strong> resulta<strong>do</strong>s tanto de<br />
permanência constante durante a prova inteira, quanto de aumento, ou ainda de<br />
diminuição (COLWIN, 2000). Todavia, nada<strong>do</strong>res com níveis de performance<br />
superiores apresentam maiores valores de velocidade, CB e FB e parecem<br />
conseguir manter esses parâmetros mais constantes no decurso de uma prova<br />
(SILVA, 2007).<br />
Desta forma pode-se entender que a análise <strong>do</strong>s índices de na<strong>do</strong> deve<br />
considerar a distância da prova assim como as características individuais <strong>do</strong>s<br />
nada<strong>do</strong>res.<br />
Estu<strong>do</strong> com 442 homens nada<strong>do</strong>res de diferentes habilidade em prova de<br />
100m livres comprovou que o CB apresenta-se como melhor preditor de<br />
performance, e ainda, apontou que diferentes níveis de performance podem ser<br />
prejudica<strong>do</strong>s por variações nos parâmetros CB, FB e Vm, além de atribuir aos<br />
nada<strong>do</strong>res de mais alto nível, valores superiores <strong>do</strong>s parâmetros cinemáticos, assim<br />
como melhor capacidade de manutenção <strong>do</strong>s mesmos durante a prova (CHOLLET<br />
et al., 1997).<br />
Análise de CB, FB e lactato sanguíneo em relação à intensidade <strong>do</strong> na<strong>do</strong> com<br />
7 atletas de alto nível, para os quais foram proposto realizações de 8 séries de 200m<br />
de na<strong>do</strong> livre em 4 intensidades diferentes (80%, 85%, 90%, 95% e 100%),<br />
constatou-se que os atletas apresentam diferenças significantes entre a intensidade<br />
de esforço, tanto nas respostas fisiológicas quanto na biomecânica da técnica de<br />
na<strong>do</strong>, mesmo que de forma não linear (mudanças mais abruptas em níveis acima de<br />
95% de esforço). As mudanças relacionaram-se a um aumento para o lactato (de 2,4<br />
em 80% para 10,8 mmol/l em 100%) e a FB (de 0,38 em 80% para 0,58 ciclos/s em<br />
100%) com o incremento da intensidade e diminuição para o CB (de 3,49 em 80%<br />
para 2,81 m/ciclos em 100%). A correlação entre as variáveis lactato e FB mostrouse<br />
alta, assim como a correlação entre CB e FB, mas neste caso em senti<strong>do</strong> inverso.<br />
Dentre as conclusões destacaram que com o aumento da intensidade há<br />
necessidade de ajustes mecânicos para que os atletas possam suportar diferentes<br />
velocidades (GATTI et al., 2004).