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Avaliação da Presença, Toxicidade e da Possível Biomagnificação ...

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outros fatores (ARNOT E GOBAS, 2004). Segundo THOMANN et al. (1992) a taxa de<br />

crescimento tem uma relação direta com o peso do organismo e pode variar de acordo com as<br />

condições de temperatura do ambiente, sendo representa<strong>da</strong> pelas equações 11 e 12.<br />

k G<br />

= 0,0005. , para temperaturas em torno de 10 ºC (11)<br />

−0,2<br />

W B<br />

k G<br />

−0,2<br />

W B<br />

= 0,00251. , para temperaturas em torno de 25 ºC (12)<br />

3.5. COMUNIDADE AQUÁTICA DO CEP<br />

Os ambientes estuarinos são característicos por apresentarem variações constantes em<br />

parâmetros físico-químicos, tais como salini<strong>da</strong>de, temperatura, oxigênio dissolvido,<br />

nutrientes, turbidez, marés e veloci<strong>da</strong>de de correntes (KUPSCHUS E TREMAIN, 2001).<br />

Estas mu<strong>da</strong>nças influenciam diretamente na vi<strong>da</strong> e na seleção <strong>da</strong>s comuni<strong>da</strong>des aquáticas<br />

presentes nestes ambientes. Deste modo, a fauna dos ambientes estuarinos sofre variação<br />

temporal e espacial de sua composição devido a flutuação destes parâmetros.<br />

De acordo com a composição biótica destes ambientes, o CEP apresenta, dentre as<br />

espécies de fitoplâncton dominantes, a Skeletonema costatum, a qual está dispersa ao longo de<br />

todo o estuário e se apresenta em maior quanti<strong>da</strong>de ao longo de todo ano com picos ao longo<br />

do verão (REZENDE E BRANDINI, 1997). Outras espécies apresentam período de domínio<br />

curto e normalmente relacionado aos regimes de ventos locais (FERNANDES, 1992).<br />

O zooplâncton acompanha a dinâmica fitoplânctonica para a sua dispersão ao longo do<br />

ambiente. Segundo VALE (1999), a principal espécie dominante de zooplâncton no CEP é a<br />

Acartia tonsa.<br />

Com relação aos organismos bentônicos, as espécies mais encontra<strong>da</strong>s na região do<br />

CEP são as poliquetas, crustáceos, moluscos e oligoquetas. A distribuição destes animais é<br />

regi<strong>da</strong>, principalmente, pelo gradiente de salini<strong>da</strong>de do local e a energia ambiental (LANA,<br />

1994). Segundo ECOWOOD (2002) há uma abundância extrema na região de manguezais de<br />

poliquetas, dentre eles as seguintes espécies: Isol<strong>da</strong> pulchella, Capitella sp. e Nereis<br />

oligohalina. Estas espécies podem estar relaciona<strong>da</strong>s a eventos de poluição orgânica gera<strong>da</strong><br />

por resíduos de esgoto doméstico. A presença em excesso <strong>da</strong> espécie Capitella sp. pode ter<br />

relação com um ambiente degra<strong>da</strong>do. Nas regiões de bancos não vegetados, a dominância é<br />

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