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Avaliação da Presença, Toxicidade e da Possível Biomagnificação ...

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sedimentos de regiões com maior concentração de HPAs, como por exemplo a área do Porto<br />

de Paranaguá, para este local. Outra questão importante é que o sedimento do ponto P4 é<br />

bastante arenoso, dificultando a acumulação dos compostos persistentes orgânicos. Apesar<br />

disso, esta região apresenta um fluxo constante de embarcações pequenas devido a ativi<strong>da</strong>de<br />

de pesca local pelas comuni<strong>da</strong>des <strong>da</strong> margem do rio. Isto, de certa forma, pode explicar a<br />

identificação de resquícios de HPAs no sedimento desta região. O P5 foi a região do estudo<br />

com as menores concentrações de HPAs. Isto possivelmente ocorreu devido a dois fatores<br />

principais: (a) o ponto P5, juntamente com o P4, foram os que apresentaram as menores<br />

quanti<strong>da</strong>des de matéria fina no sedimento, dificultando a adsorção de compostos orgânicos<br />

persistentes; (b) além disso, este local está em uma região com baixo fluxo de embarcações<br />

devido a reduzi<strong>da</strong> ativi<strong>da</strong>de do Porto de Antonina e com desvios nas correntes de marés<br />

locais.<br />

FILLMAN et al. (2007) encontraram concentrações médias de HPAs totais na região<br />

do CEP variando de 10 ng.g -1 à 100 ng.g -1 , sendo que em um ponto nos arredores do Porto de<br />

Paranaguá foi encontrado a concentração de 700 ng.g -1 de hidrocarbonetos policíclicos<br />

aromáticos. DAVINO DE MORAIS encontrou concentrações de HPAs totais de 29,8 ng.g -1<br />

para o Porto de Antonina, 35,5 ng.g -1 para o Porto de Paranaguá e média de 30 ng.g -1 ao longo<br />

do CEP. Neste estudo, vale ressaltar que as regiões que apresentaram maiores concentrações<br />

de HPAs totais foram a Ensea<strong>da</strong> do Itaqui (44,9 ng.g -1 ) e o Saco <strong>da</strong> Tambarutaca (49,8 ng.g -1 ).<br />

IGNÁCIO (2007) encontrou concentrações <strong>da</strong> soma dos 16 HPAs prioritários, segundo a<br />

U.S.EPA, entre 3,2 e 87,2 ng.g -1 para diferentes regiões do CEP. Neste estudo, as maiores<br />

concentrações de HPAs totais foram encontra<strong>da</strong>s no Canal do Anhaia e na Ilha <strong>da</strong> Cotinga,<br />

nos arredores <strong>da</strong> ci<strong>da</strong>de de Paranaguá. CESAR et al. (2009) encontrou concentrações de<br />

HPAs totais de 10 à 30 ng.g -1 na extensão do canal navegável entre os Portos de Paranaguá e<br />

Antonina, sendo que as maiores concentrações de HPAs totais foram encontra<strong>da</strong>s próximas as<br />

duas regiões portuárias. No Brasil, estudos vêm mostrando a presença de HPAs em diferentes<br />

regiões do país. No estuário <strong>da</strong> Lagoa dos Patos (Rio Grande do Sul) foram encontra<strong>da</strong>s<br />

concentrações de HPAs totais entre 37 e 11.700 ng.g -1 , sendo que as maiores concentrações<br />

ocorreram próximas às distribuidoras de petróleo <strong>da</strong> região (MEDEIROS et al., 2005). Na<br />

Baía de Santos (São Paulo), foram encontra<strong>da</strong>s concentrações com variação de 325 à<br />

68.130 ng.g -1 de HPAs totais (BÍCEGO et al., 2006). O Porto de Santos é considerado o<br />

maior Porto <strong>da</strong> América do Sul, com uma intensa ativi<strong>da</strong>de e com um pólo industrial do<br />

entorno bastante consoli<strong>da</strong>do devido, principalmente, as indústrias petrolíferas, siderúrgicas,<br />

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