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Avaliação da Presença, Toxicidade e da Possível Biomagnificação ...

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pontos com menores concentrações de HPAs (P5 e P6) o potencial de acumulação reduziu-se<br />

de forma acentua<strong>da</strong>. A concentração no topo <strong>da</strong> cadeia alimentar (pesca<strong>da</strong> amarela) reduziu<br />

de 330 µg.g -1 para aproxima<strong>da</strong>mente 50 µg.g -1 na simulação do gradiente de concentração dos<br />

HPAs. Com relação ao sedimento, a simulação P1+P2+P3 foi cerca de 2.000 vezes maior no<br />

peixe do topo <strong>da</strong> cadeia alimentar modela<strong>da</strong> quando compara<strong>da</strong> com a concentração de HPAs<br />

totais presente no sedimento. Para a simulação P5+P6 essa relação foi de cerca de 700 vezes<br />

maior a concentração de HPAs totais na pesca<strong>da</strong> amarela com relação ao sedimento, Por fim,<br />

na simulação de todos os pontos integrados, a relação foi de cerca de 1.000 vezes maior a<br />

concentração de HPAs totais na pesca<strong>da</strong> amarela quando compara<strong>da</strong> com a concentração no<br />

sedimento. Vale ressaltar que, para estas simulações, a concentração de HPAs totais presente<br />

na água foi, na média, cerca de 600 vezes menor do que a concentração de HPAs presente no<br />

sedimento.<br />

GOBAS (1993) estudou a bioacumulação <strong>da</strong> soma de PCBs no Lago Ontario (América<br />

do Norte) através do modelo Bio v1.1 e obteve um nível de acumulação cerca de dez vezes<br />

maior no salmão (último peixe representante <strong>da</strong> cadeia alimentar), quando comparado com as<br />

concentrações do sedimento. Vale ressaltar que neste estudo, mesmo com o log k OW do PCB<br />

na ordem de 6,6, as concentrações presentes na água eram bastante baixas (cem mil vezes<br />

menor na água do que a concentração no sedimento), dificultando o processo de acumulação<br />

nos níveis iniciais <strong>da</strong> cadeia alimentar. ARNOT E GOBAS (2004) encontraram concentrações<br />

dos PCBs 146, 151 e 156, de dez a quinze vezes maiores no peixe Walleye (Stizostedion<br />

vitreum) do ápice <strong>da</strong> cadeia, quando compara<strong>da</strong>s com as concentrações presentes no<br />

sedimento do Lago Erie (América do Norte). Neste estudo, as concentrações dos PCBs<br />

presentes na água eram cerca de cem mil vezes menor do que no sedimento. Com relação as<br />

análises de presença de PCBs 146, 151 e 156 nos organismos do Lago Erie, as concentrações<br />

destas bifenilas foram relativamente inferiores as concentrações de predição do modelo,<br />

principalmente no componente do ápice <strong>da</strong> cadeia alimentar (peixe Walleye). Segundo<br />

ARNOT E GOBAS (2004), isto pode ter ocorrido devido a dificul<strong>da</strong>de de representação <strong>da</strong><br />

cadeia alimentar de um ambiente nestes modelos e também os processos de biotransformação<br />

nos organismos superiores (peixes), não considerados no Aquaweb v1.1. As concentrações<br />

destes PCBs encontra<strong>da</strong>s para o peixe Walleye coletados ao longo do Lago Erie foram de<br />

cinco a oito vezes maior que as concentrações presentes no sedimento desta região. Para este<br />

estudo, o modelo matemático Aquaweb v1.1 apresentou maior precisão entre <strong>da</strong>dos<br />

modelados e observados para os organismos componentes <strong>da</strong> base <strong>da</strong> cadeia alimentar.<br />

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