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Avaliação da Presença, Toxicidade e da Possível Biomagnificação ...

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ultrapassou o nível 1 para o DahA (junho de 2008 e março de 2009). Os pontos P3, P4 e P6<br />

não ultrapassaram os níveis estabelecidos pelo CONAMA 344/2004 para nenhum dos HPAs<br />

individuais analisados.<br />

Tabela 9: Níveis estabelecidos pelo CONAMA 344/2004 para concentrações de HPAs<br />

individuais e totais. Obs: Ace, BbF, BkF, BghiP, IncdP não apresentam níveis definidos pela<br />

legislação.<br />

HPAs(ng.g -1 ) Naf Aci Fl Fen Ant Flr Pir BaA Cri BaP DahA ∑HPAs<br />

Nível 1 160 44 19 240 85,3 600 665 74,9 108 88,8 6,22 3000<br />

Nível 2 2100 640 540 1500 1100 5100 2600 693 846 763 135 -<br />

Afim de se identificar a possível fonte de HPAs podem ser utiliza<strong>da</strong>s algumas relações<br />

entre HPAs isômeros, devido as suas características termodinâmicas. Em isômeros com<br />

diferenças altas de calor de formação, ocorre uma distinção bastante clara entre o isômero<br />

mais estável e o mais instável. Desta forma, torna-se possível a diferenciação de fontes. Já<br />

para isômeros com baixa diferença de calor de formação esta distinção torna-se dificulta<strong>da</strong><br />

(YUNKER et al., 2002). Isto ocorre, pois no caso de isômeros com alta diferença de calor de<br />

formação, quando ocorre a formação de um isômero mais estável ou, então, quando não há<br />

energia envolvi<strong>da</strong> e, consequentemente, não ocorre este processo de formação, a diferença<br />

termodinâmica entre os dois isômeros torna possível a distinção de fontes devido a relação<br />

entre a concentração dos dois isômeros envolvidos. No caso de isômeros com baixa diferença<br />

de calor de formação, não é possível distinguir de forma objetiva se houve a formação de um<br />

determinado isômero ou se a transformação não ocorreu, pois os dois compostos apresentam<br />

as mesmas características termodinâmicas, não possibilitando a diferenciação entre isômero<br />

mais estável e isômero mais instável. Assim sendo, segundo YUNKER et al. (2002), as fontes<br />

pirolíticas estão associa<strong>da</strong>s a maiores valores <strong>da</strong> relação entre isômeros mais estáveis por<br />

isômeros mais instáveis devido a transformação de um isômero para o outro oriundo <strong>da</strong><br />

energia libera<strong>da</strong> ao sistema pelo processo de combustão. Já as fontes petrogênicas não estão<br />

relaciona<strong>da</strong>s a energia dos processos de combustão para transformação dos isômeros,<br />

caracterizando em valores mais baixos entre a relação de isômeros mais estáveis e mais<br />

instáveis devido a não transformação química de um isômero para o outro. Dentre os<br />

diferentes isômeros, podem ser citados as os seguintes: Fen e Ant (P.M. = 178 g.mol -1 ), BaA e<br />

Cri (P.M. = 228 g.mol -1 ), Flr e Pir (P.M. = 202 g.mol -1 ) e IncdP e BghiP (P.M. = 276 g.mol -1 ).<br />

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