eparacao34n_<strong>Layout</strong> 1 22/03/2011 10:36 Page 4 4 ENTREVISTA | Março de 2011 - Edição 34 www.reparacaoautomotiva.com.br Trabalho reconhecido José Arnaldo Laguna, do Conarem, fala entre outras coisas das conquistas e dos planos da entidade para este ano Texto: Silvio Rocha FOTO: DIVULGAÇ‹O Nosso entrevistado deste mês é José Arnaldo Laguna, presidente do Conarem (Conselho Nacional de Retífica de Motores) desde 1998 e vice-presidente do Sindirepa-SP (Sindicato da Indústria de Reparação de Veículos e Acessórios do Estado de São Paulo). Jornal Reparação <strong>Automotiva</strong>: Por favor, queria inicialmente que o senhor fizesse um balanço de 2010 para o Conarem, os principais problemas enfrentados, etc? José Arnaldo Laguna: 2010 foi um ano importante para o CONAREM, que teve o reconhecimento de seu empenho na busca da melhoria dos serviços das retíficas associadas firmando parcerias com fabricantes de autopeças, como a MWM International, Mahle e Garrett, garantindo a evolução da qualidade dos serviços prestados nas retíficas, com vantagens para os seus clientes. É o resultado de 13 anos de trabalho, visando à melhoria da qualidade dos serviços prestados pelas retíficas em todo o país e o fortalecimento da Rede Nacional de Retíficas CONAREM para dar atendimento em garantia com abrangência em todo território nacional. RA: Quais são as ações previstas para 2011 e os maiores desafios do setor? JAL: A nova gestão 2011-2014 do CONAREM está focada na melhoria contínua da qualidade dos serviços prestados pelas empresas associadas. Para isso, foi feita a revisão do contrato da Rede Nacional CONAREM, que estabelece mais rigor no trabalho desenvolvido pelas retificadoras associadas, exigindo o cumprimento de procedimentos determinados pela norma NBR 13032 que foi atualizada em 2008. As novas regras visam o aprimoramento do padrão da qualidade da rede e o desenvolvimento do setor, além de melhoria da rentabilidade. A entidade tem trabalhado fortemente para oferecer cursos e treinamentos de aperfeiçoamento da capacitação profissional, bem como firmou parcerias com fabricantes de autopeças, como MWM International, Mahle e Garret, além da Cummins que está em negociação, para aplicação das peças originais que resultará na melhoria da qualidade dos serviços prestados ao consumidor. Esse trabalho junto aos fabricantes também permite condições diferenciadas de custo, aumentando a rentabilidade do negócio e uma significativa redução dos custos para os consumidores. Para ter um panorama geral do setor de retíficas no Brasil, que será base de estudo para a criação de plano de ações da nova gestão, foi criado um sistema de coletas de dados por regiões, que permitirá, em breve, ter um índice econômico setorial e também está prevista a realização de uma pesquisa para identificar quais serviços são mais realizados pelas empresas e também para apurar a média salarial do profissional que trabalha no setor. Esses dados nortearão os nossos trabalhos nos próximos anos. Para este ano, estão programadas 80 atividades, entre palestras técnicas, treinamentos e outros eventos em todo o País. RA: O que a entidade tem feito para seu associado? Quais são as ações que a entidade planeja implantar ou aprimorar em 2011? JAL: A entidade vem trabalhando há 13 anos para o aprimoramento da qualidade dos serviços prestados pelas retíficas em todo o país, com a realização de treinamentos em parceria com fabricantes de autopeças. Também formou a única rede de retíficas em todo o mundo que oferece atendimento em garantia com abrangência em todo o território nacional. Como mencionei anteriormente, vamos ampliar as parcerias com os fabricantes, continuar com a programação de treinamentos e fazer estudos e pesquisas para avaliar o mercado e identificar as necessidades do setor para traçar plano de trabalho. Também estamos com um programa de desenvolvimento de novos fornecedores nacionais e internacionais, visando atender a demanda do setor com qualidade e baixo custo, para tal estão previstas três viagens ao exterior em épocas que são realizadas importantes feiras internacionais. RA: Com relação à capacitação de mão-de-obra, o senhor também entende que o reparador precisa de um melhor preparo? JAL: Sem dúvida que sim. As novas tecnologias aplicadas aos veículos têm revolucionado a reparação de veículos e exige aperfeiçoamento constante da capacitação da mão de obra. O desafio da reparação é acompanhar a evolução tecnológica. Por isso, o CONAREM tem trabalhado fortemente nessa questão, fazendo parcerias com fabricantes de motores e autopeças e incentivado o SENAI a expandir os centros de treinamento automotivo pelo interior do país. A reparação está cada vez mais técnica. RA: Na sua opinião, qual o papel do mercado e do CONA- REM nesse processo? Fale sobre as parcerias estabelecidas com fabricantes de autopeças. JAL: Tanto o CONAREM como as outras entidades do setor e o mercado, de forma geral, devem contribuir para a melhoria da capacitação profissional dos reparadores, pois esse é um ponto crucial
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