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32 COMPARATIVO
| Novembro de 2011 - Edição 42 www.reparacaoautomotiva.com.br
FOTOS: JOSÉ NASCIMENTO/ ESTÐDIO PR˘NA
Além do popular
Nesta edição, comparamos três modelos que figuram entre os mais vendidos com propulsores de 1,4 litro
Texto: Edison Ragassi
Omercado brasileiro de automóveis
já foi dominado
por modelos 1.0L, que representavam
mais de 70% das vendas.
Hoje em dia este tipo de
motorização representa pouco mais
que 50% das unidades comercializadas.
E uma boa opção para quem
não gosta dos motores 1.0L é o 1.4L.
Em 2008, a Peugeot lançou a família
207 brasileira, os carros passaram
por modificações feitas para
atender as necessidades do consumidor
local. Neste mix de produtos,
o 207 Hatchback (HB) com
motorização Flex 1.4L pode ser
considerado o veículo de entrada da
marca. Seu propulsor entrega potência
de 82 cv abastecido com etanol
e 80 cv ao usar gasolina a 5.250
rpm. O torque máximo é de 12,85
kgfm a 3.250 rpm, obtido com
qualquer um dos combustíveis.
Com 8 válvulas, usa filtro ecológico
do óleo, o que exige atenção por
parte do reparador, pois é necessário
o torquímetro para retirar e colocar
a tampa.
Outro hatch equipado com
propulsor 1.4L que chegou ao mercado
em 2009 foi Chevrolet Agile.
Seu motor é o Econo.Flex com
102cv (E)/ 97cv (G), disponíveis a
6.000 rpm, e torque 13,5 kgfm (E)/
13,2 kgfm(G), onde a força total
está disponível a 3.200 rpm, independente
do combustível utilizado.
De fácil manutenção, oferece bastante
espaço no cofre, os filtros,
velas, correias não exigem ferramentas
especiais.
Já em 2010, foi a vez da Fiat agitar
o mercado com o lançamento do
Novo Uno. Além do design chamativo,
incorporou ao modelo sua nova
família de motores o Fire Evo. A fabricante
oferece a versão Way, com
visual de aventureiro urbano, também
equipada com um propulsor
1.4L. Sua potência é de 85 cavalos e
torque de 12,4 kgfm a 3.500 rpm rodando
com gasolina. Ao abastecer
com etanol, vai a 88 cv e o torque é
de 12,5 kgfm a 3.500 rpm.
Em relação ao Fire anterior, ele
recebeu bielas longas. Elas cresceram
26,5% no comprimento, de
111,85 mm para 140,5 mm, novos
pistões, a capa da biela é do tipo fraturado,
anéis de baixa carga tangencial
com altura de compressão de
24,5 mm, anéis do tipo low friction,
de apenas 1 mm de altura no pri-
meiro e segundo anéis.
O coletor de admissão é feito
de plástico, o design é novo. O tensor
da correia de distribuição é automático,
o que, segundo a Fiat,
mantém a tensão da correia de distribuição
durante toda a vida útil
do equipamento. Ainda são novos,
o eixo comando e a tampa de válvulas
feita de alumínio, CVCP, ou
variador de fase contínuo (Continuously
Variable Cam Phaser),
com dutos de aspiração, descarga e
nova câmara de combustão, bobina
sequencial fasada, bloco do motor
com camisa de água tipo U Circulation
e Centralina Magneti
Marelli tipo 7G. “O espaço para
trabalhar é bom, comparado com
o Uno anterior, o acesso ao filtro
de ar ficou um pouco mais com-
MOTOR
OS TR¯S CARROS USAM MOTOR 1.4, O DO 207 ENTREGA 82 CV, NO AGILE CHEGA A 102CV, ENQUANTO QUE NO UNO A POT¯NCIA É DE 88 CV,
TODOS ABASTECIDOS COM ETANOL