07.07.2014 Views

apostila tecnologia grafica.pdf - Sgrafico.com.br

apostila tecnologia grafica.pdf - Sgrafico.com.br

apostila tecnologia grafica.pdf - Sgrafico.com.br

SHOW MORE
SHOW LESS

Create successful ePaper yourself

Turn your PDF publications into a flip-book with our unique Google optimized e-Paper software.

Pré-Impressão Gráfica (arte final)<<strong>br</strong> />

Novamente aqui os papéis do tipo jornal são os grandes prejudicados. Mas deve-se explicar<<strong>br</strong> />

que a cor cinzento-amarelada do papel jornal não decorre apenas da baixa qualidade do<<strong>br</strong> />

produto. Ela é em boa parte intencional, pois ajuda a reduzir o efeito de transparência<<strong>br</strong> />

(<strong>com</strong>um em papéis de baixa gramatura) e torna mais confortável a leitura sob condições de<<strong>br</strong> />

grande luminosidade (<strong>com</strong>o ao sol, por exemplo).<<strong>br</strong> />

É interessante notar que esse ganho de ponto óptico também causa distorções no tom das<<strong>br</strong> />

cores. Para <strong>com</strong>preender o porquê, imagine que o tom do papel jornal é aproximadamente o<<strong>br</strong> />

mesmo de uma cor feita <strong>com</strong> 10% de Cyan, 8% de Magenta e 12% de Amarelo. Essa “cor<<strong>br</strong> />

de fundo” vai somar-se a todas as cores impressas so<strong>br</strong>e o papel, num processo de<<strong>br</strong> />

“contaminação”. E a contaminação gera influências estranhas nas cores.<<strong>br</strong> />

Um verde feito <strong>com</strong> Ciano 80%, Magenta 4% e Amarelo 100%, por exemplo, passaria a<<strong>br</strong> />

ser visto <strong>com</strong>o Ciano 90%, Magenta 12% e Amarelo l12%. A influência so<strong>br</strong>e o amarelo<<strong>br</strong> />

chapado é quase nula e so<strong>br</strong>e o Cyan é relativamente pequena. Mas a quantidade de<<strong>br</strong> />

magenta foi multiplicada por três! Por isso, quando impressas so<strong>br</strong>e papéis cinzentos as<<strong>br</strong> />

cores tendem não só a escurecer, mas também a ficar menos <strong>br</strong>ilhantes e pouco saturadas.<<strong>br</strong> />

Ganho de ponto negativo<<strong>br</strong> />

Há um terceiro tipo de “ganho de ponto que tende a clarear as imagens e, por isso, é<<strong>br</strong> />

conhecido <strong>com</strong>o “ganho de ponto negativo”. Na verdade, existem dois fenômenos<<strong>br</strong> />

independentes que produzem esse ganho negativo em algumas condições de impressão,<<strong>br</strong> />

especialmente quando são utilizados papéis de baixa qualidade.<<strong>br</strong> />

O primeiro fenômeno acontece nas chamadas “mínimas”, as regiões mais claras das<<strong>br</strong> />

imagens, onde se encontram os menores pontos da retícula. Em papéis de superfície muito<<strong>br</strong> />

áspera e irregular é extremamente difícil fazer <strong>com</strong> que pequenos pontos de tinta se fixem<<strong>br</strong> />

no impresso. O resultado é que as áreas mais claras tendem a ficar “carecas” ou “furadas”,<<strong>br</strong> />

<strong>com</strong>prometendo a reprodução de detalhes nas altas luzes da imagem. Em papéis revestidos<<strong>br</strong> />

e <strong>com</strong> boas condições de impressão, é possível imprimir pontos de 2% a 3% (ou até de 1%,<<strong>br</strong> />

dependendo da lineatura da retícula). Em papéis inferiores e impressoras rápidas, raramente<<strong>br</strong> />

SINTIGRAF – Cascavel - 2007 55

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!