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apostila tecnologia grafica.pdf - Sgrafico.com.br

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Pré-Impressão Gráfica (arte final)<<strong>br</strong> />

é possível imprimir pontos menores que 5% ou 6%. Devido ao tipo de matriz empregada,<<strong>br</strong> />

essa questão é especialmente crítica na impressão por flexografia.<<strong>br</strong> />

O segundo fenômeno acontece nas chamadas “máximas”, as regiões mais escuras da<<strong>br</strong> />

imagem, onde as cores estão praticamente chapadas. Nesses pontos, a chamada “densidade<<strong>br</strong> />

de cobertura” da cor depende de quanta tinta a impressão consegue depositar so<strong>br</strong>e o papel.<<strong>br</strong> />

E aí, ocorrem dois problemas. Nos papéis muito absorventes, boa parte da tinta penetra nas<<strong>br</strong> />

fi<strong>br</strong>as do papel, o que acaba <strong>com</strong>prometendo a espessura do chamado “filme de cobertura”.<<strong>br</strong> />

Além disso, em máquinas muito velozes os rolos tinteiros têm dificuldade de suprir a<<strong>br</strong> />

quantidade necessária de tinta, em especial no caso de extensas áreas chapadas. Por isso, o<<strong>br</strong> />

“preto total” conseguido mesmo nos jornais mais bem impressos é muito mais claro que o<<strong>br</strong> />

que se consegue numa boa impressão plana em couchê.<<strong>br</strong> />

Compensação do ganho<<strong>br</strong> />

A <strong>com</strong>binação desse conjunto de fatores determina o <strong>com</strong>portamento geral do ganho de<<strong>br</strong> />

ponto em um determinado impresso. Estudando as variáveis, fazendo testes <strong>com</strong>parativos e<<strong>br</strong> />

medindo a área dos pontos <strong>com</strong> ajuda de um densitômetro é possível prever uma “curva de<<strong>br</strong> />

ganho” aproximada para cada <strong>com</strong>binação possível de papel e impressão. Essa curva é a<<strong>br</strong> />

base para que se aplique, nos arquivos digitais ou nos fotolitos, a chamada “<strong>com</strong>pensação”<<strong>br</strong> />

ou “contra-correção” do ganho de ponto. Com isso, é possível minimizar seus efeitos<<strong>br</strong> />

nocivos, mantendo a luminosidade da imagem dentro dos valores corretos e garantindo que<<strong>br</strong> />

as cores não sofram distorções inaceitáveis.<<strong>br</strong> />

Basicamente, a <strong>com</strong>pensação de ganho de ponto é feita pelo ajuste dos limites mínimos e<<strong>br</strong> />

máximos das retículas, pelo clareamento dos meio-tons (onde o ganho é mais acentuado) e<<strong>br</strong> />

pelo aumento do <strong>br</strong>ilho e da saturação das cores (<strong>com</strong>pensando as contaminações}. As<<strong>br</strong> />

técnicas não são novidade: os bons operadores de fotolito empregam esse mesmo processo<<strong>br</strong> />

há décadas. No fotolito convencional, a <strong>com</strong>pensação era feita por processos ópticos e<<strong>br</strong> />

fotográficos. Nos <strong>com</strong>putadores, podemos fazê-la digitalmente, de forma manual ou<<strong>br</strong> />

automática.<<strong>br</strong> />

SINTIGRAF – Cascavel - 2007 56

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