estudo de caso na comunidade do catalão - Revistas.uea.edu.br - uea
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Revista Eletrônica Aboré - Publicação da Escola Superior <strong>de</strong> Artes e Turismo Ma<strong>na</strong>us - Edição 05 Dez/2010<<strong>br</strong> />
ISSN 1980-6930<<strong>br</strong> />
60<<strong>br</strong> />
mol<strong>de</strong>s <strong>do</strong>s EUA cuja produção se pauta em uma agricultura <strong>de</strong> base patro<strong>na</strong>l, mecanizada<<strong>br</strong> />
com um gran<strong>de</strong> incentivo <strong>do</strong>s recursos públicos e intenso uso <strong>de</strong> agroquímicos.<<strong>br</strong> />
No entanto a solução para tal problema é mais complexa, pois ape<strong>na</strong>s investimentos<<strong>br</strong> />
tecnológicos, mão-<strong>de</strong>-o<strong>br</strong>a assalariada e incentivos públicos, não bastam - é necessário um<<strong>br</strong> />
trabalho <strong>de</strong> fortalecimento da <strong>de</strong>mocracia e mudança <strong>de</strong> postura política. Para haver um<<strong>br</strong> />
<strong>de</strong>senvolvimento, não basta um país ape<strong>na</strong>s estabilizar a economia é preciso também que se<<strong>br</strong> />
invista no social, ou seja, investir <strong>na</strong> qualida<strong>de</strong> <strong>de</strong> vida da população, isso implica em ter<<strong>br</strong> />
acesso a saú<strong>de</strong>, <strong>edu</strong>cação, lazer, condições <strong>de</strong> gerar renda e uma boa infra estrutura urba<strong>na</strong>.<<strong>br</strong> />
Em Brose (2000, p.30) <strong>de</strong>staca-se a idéia <strong>de</strong> <strong>de</strong>senvolvimento humano on<strong>de</strong> se enten<strong>de</strong><<strong>br</strong> />
que para o indivíduo ter qualida<strong>de</strong> <strong>de</strong> vida é necessário criar possibilida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> escolhas para<<strong>br</strong> />
que estes possam optar pela melhor forma <strong>de</strong> como estruturar suas vidas, sem comprometer a<<strong>br</strong> />
sustentabilida<strong>de</strong> <strong>do</strong>s recursos para as gerações futuras.<<strong>br</strong> />
3 TURISMO ALTERNATIVO<<strong>br</strong> />
Nesta perspectiva <strong>do</strong> <strong>de</strong>senvolvimento humano proposto por Brose(2000) é que se<<strong>br</strong> />
potencializa o turismo alter<strong>na</strong>tivo como opção <strong>de</strong> geração <strong>de</strong> emprego, uma economia<<strong>br</strong> />
diversificada, melhoras <strong>na</strong> infra-estrutura, no transporte e <strong>na</strong> fixação da população no interior.<<strong>br</strong> />
Por turismo alter<strong>na</strong>tivo, para Hitchok (1993), enten<strong>de</strong>-se que,<<strong>br</strong> />
Este <strong>de</strong>ve ser sustenta<strong>do</strong> nos princípios <strong>do</strong> diálogo com a população local para que<<strong>br</strong> />
esta esteja ciente <strong>do</strong>s seus efeitos, estabelecer princípios sóli<strong>do</strong>s que garantam a<<strong>br</strong> />
preservação <strong>do</strong> ambiente, além <strong>de</strong> serem sensíveis à cultura local e fazer com que o<<strong>br</strong> />
turismo alter<strong>na</strong>tivo gere uma oportunida<strong>de</strong> aos menos favoreci<strong>do</strong>s <strong>na</strong> participação<<strong>br</strong> />
<strong>do</strong>s lucros. (HITCHOK 1993, p.73)<<strong>br</strong> />
Por isso a meto<strong>do</strong>logia <strong>de</strong> enfoque participativo, combi<strong>na</strong><strong>do</strong> com um tratamento<<strong>br</strong> />
político <strong>na</strong>s negociações <strong>do</strong>s interesses da comunida<strong>de</strong>, visa i<strong>de</strong>ntificar as potencialida<strong>de</strong>s da<<strong>br</strong> />
comunida<strong>de</strong> para esta prática.<<strong>br</strong> />
E para que o segmento <strong>de</strong> turismo alter<strong>na</strong>tivo seja realiza<strong>do</strong> com excelência é<<strong>br</strong> />
importante a existência <strong>de</strong> uma gestão participativa, que para Beni (2007, p.143) consiste em<<strong>br</strong> />
[...] aliar as comunida<strong>de</strong> às ações que combatam a exclusão social, valorizem suas histórias e<<strong>br</strong> />
permitam que a i<strong>de</strong>ntida<strong>de</strong> local seja reconquistada, e trabalhar uma conscientização <strong>de</strong> que<<strong>br</strong> />
forma po<strong>de</strong>m contribuir para o bem-estar da sua comunida<strong>de</strong>.