estudo de caso na comunidade do catalão - Revistas.uea.edu.br - uea
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Revista Eletrônica Aboré - Publicação da Escola Superior <strong>de</strong> Artes e Turismo Ma<strong>na</strong>us - Edição 05 Dez/2010<<strong>br</strong> />
ISSN 1980-6930<<strong>br</strong> />
59<<strong>br</strong> />
São casas construídas com a ma<strong>de</strong>ira <strong>de</strong> assacu, única ma<strong>de</strong>ira existente <strong>na</strong> região amazônica<<strong>br</strong> />
própria para permitir a flutuação <strong>de</strong>ste tipo <strong>de</strong> moradia.<<strong>br</strong> />
2 DESENVOLVIMENTO LOCAL<<strong>br</strong> />
O <strong>de</strong>senvolvimento local está associa<strong>do</strong>, normalmente, a iniciativas inova<strong>do</strong>ras e que<<strong>br</strong> />
mobilizem a coletivida<strong>de</strong>, articulan<strong>do</strong> as potencialida<strong>de</strong>s locais.<<strong>br</strong> />
Para Buarque (1999)<<strong>br</strong> />
Desenvolvimento local é um processo endógeno registra<strong>do</strong> em peque<strong>na</strong>s unida<strong>de</strong>s<<strong>br</strong> />
territoriais e agrupamentos humanos capaz <strong>de</strong> promover o di<strong>na</strong>mismo econômico e<<strong>br</strong> />
a melhoria da qualida<strong>de</strong> <strong>de</strong> vida da população. Representa uma singular<<strong>br</strong> />
transformação <strong>na</strong>s bases econômicas e <strong>na</strong> organização social em nível local,<<strong>br</strong> />
resultante da mobilização das energias da socieda<strong>de</strong>, exploran<strong>do</strong> as suas<<strong>br</strong> />
capacida<strong>de</strong>s e potencialida<strong>de</strong>s específicas. (BUARQUE,1999, p.10)<<strong>br</strong> />
No contexto da comunida<strong>de</strong> <strong>do</strong> Catalão as potencialida<strong>de</strong>s existentes para o turismo<<strong>br</strong> />
estão no cenário amazônico – cerca<strong>do</strong> pela vegetação - em quem estão inseri<strong>do</strong>s e no mo<strong>do</strong> <strong>de</strong><<strong>br</strong> />
vida <strong>do</strong>s comunitários.<<strong>br</strong> />
Apesar <strong>de</strong> o <strong>de</strong>senvolvimento local fazer gran<strong>de</strong>s apelos a conteú<strong>do</strong>s internos, este<<strong>br</strong> />
sofre influências e pressões <strong>do</strong> meio externo, seja elas positivas ou negativas, e por ser tratar<<strong>br</strong> />
<strong>de</strong> um processo endógeno suas <strong>de</strong>cisões (principalmente econômicas) também serão refletidas<<strong>br</strong> />
no âmbito regio<strong>na</strong>l e <strong>na</strong>cio<strong>na</strong>l.<<strong>br</strong> />
Brose (2000) em “O que é Desenvolvimento Local?” traz alguns mo<strong>de</strong>los <strong>de</strong><<strong>br</strong> />
<strong>de</strong>senvolvimento que foram construí<strong>do</strong>s ao longo da história, O inicio da discussão <strong>de</strong><<strong>br</strong> />
<strong>de</strong>senvolvimento têm como elemento principal erradicar a po<strong>br</strong>eza no mun<strong>do</strong> e partir daí foi<<strong>br</strong> />
traça<strong>do</strong> vários <strong>de</strong>bates a cerca <strong>do</strong> melhor mo<strong>de</strong>lo <strong>de</strong> <strong>de</strong>senvolvimento.<<strong>br</strong> />
Destaca-se Romão(1991) com um mo<strong>de</strong>lo produtivista <strong>de</strong> <strong>de</strong>senvolvimento, que no<<strong>br</strong> />
seu ponto <strong>de</strong> vista não obteve o resulta<strong>do</strong> espera<strong>do</strong>, pois este não reverteu o processo <strong>de</strong><<strong>br</strong> />
concentração <strong>de</strong> renda e diminuição da po<strong>br</strong>eza entre os <strong>br</strong>asileiros e conseqüentemente não<<strong>br</strong> />
proporcionou uma melhor distribuição regio<strong>na</strong>l <strong>de</strong> <strong>de</strong>senvolvimento.<<strong>br</strong> />
Esten<strong>de</strong>n<strong>do</strong> esta discussão para esfera inter<strong>na</strong>cio<strong>na</strong>l, o argumento utiliza<strong>do</strong> para<<strong>br</strong> />
explicar a po<strong>br</strong>eza e a fome no mun<strong>do</strong>, por exemplo, é a falta <strong>de</strong> alimento e por isso é<<strong>br</strong> />
necessário uma agricultura forte, embasada <strong>na</strong> valorização <strong>do</strong> homem <strong>do</strong> campo. E, não nos