Assistência de enfermagem ao paciente submetido à ... - Ucg
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2.2 Objetivo do transplante cardíaco:<br />
Prolongar a vida do <strong>paciente</strong>, atentando para que a qualida<strong>de</strong> da mesma seja a melhor<br />
possível (SOTO, ORTEGA, PEÑA, 1985).<br />
2.3 Seleção do doador:<br />
Este <strong>de</strong>ve incidir sobre pessoa jovem, que tenha sofrido morte violenta por traumatismo,<br />
como por exemplo, traumatismo cerebral (FERRARINI, MULLER, MELLO, 1968).<br />
Confirmada a hipótese <strong>de</strong> tal <strong>paciente</strong> vir a ser um doador, ele é assistido por um grupo <strong>de</strong><br />
especialistas: neurocirurgião, cardiologista, eletroencefalografista e imunologista. Levado a uma<br />
sala previamente equipada e livre <strong>de</strong> contaminação, ele é mantido com antibióticos, respiração<br />
artificial e controlada pelo eletroencefalograma (EEG) e eletrocardiograma (ECG), enquanto<br />
providências ético-legais são tomadas junto à família, a fim <strong>de</strong> possibilitar a doação do órgão<br />
(FERRARINI, MULLER, MELLO, 1968).<br />
Os autores acima referem que nesta fase, é <strong>de</strong> maior importância o trabalho do imunologista,<br />
que aplica os testes para <strong>de</strong>terminar a compatibilida<strong>de</strong> sanguínea e histológica. O prognóstico fechase<br />
quando é confirmada a contusão do tronco cerebral irreversível, midríase paralítica e arreflexia<br />
periférica.<br />
O conceito <strong>de</strong> morte que norteou os trabalhos do professor Cristian Barnard caracterizava-se<br />
pela paralisação do sistema nervoso central, pela ausência completa <strong>de</strong> reflexos; incapacida<strong>de</strong> <strong>de</strong><br />
respirar, exceto com respiração artificial assistida, pela ausência <strong>de</strong> função do centro respiratório e<br />
parada cardíaca total durante cinco minutos. Além <strong>de</strong>sses conceitos o Hospital das Clínicas <strong>de</strong> São<br />
Paulo acrescentava o controle do EEG e ECG. Do ponto <strong>de</strong> vista eletroencefalográfico é necessário<br />
que o <strong>paciente</strong> apresente linhas isoelétricas cerebrais em todas as <strong>de</strong>rivações durante <strong>de</strong>z minutos,<br />
após iniciadas as manobras <strong>de</strong> estimulação dolorosas, auditivas e luminosas (FERRARINI,<br />
MULLER, MELLO, 1968). Negativas todas essas respostas do sistema nervoso central e<br />
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