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PORTAL DO SERVIDOR.indb - Universidade Estadual de Londrina

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no começo, Bzuneck voltou a ser “só professor”, diz ele. A interrupção<br />

no trabalho só <strong>de</strong> professor se <strong>de</strong>u quando ele foi convidado para ser<br />

coor<strong>de</strong>nador da CAE por um ano e meio para completar a gestão. “Foi<br />

aí que começou”, lembra Bzuneck. Depois, ele foi diretor do Centro <strong>de</strong><br />

Educação Comunicação e Artes, chefe <strong>de</strong> <strong>de</strong>partamento novamente, e<br />

vice-reitor na gestão <strong>de</strong> Marco Antônio Fiori (1982-1986).<br />

Apesar <strong>de</strong> não ter passado uma gestão inteira na CAE, o professor<br />

se lembra <strong>de</strong> muitas coisas acontecidas lá <strong>de</strong>ntro do órgão que tinha<br />

“um pessoal muito competente e bom <strong>de</strong> se trabalhar”, diz.<br />

A época era ainda a <strong>de</strong> matrícula por créditos e a UEL só tinha um<br />

minicomputador. O professor acredita que a <strong>Universida<strong>de</strong></strong> não tinha<br />

estrutura para trabalhar com aquele sistema e que ele ficava mal-feito.<br />

Bzuneck fala da confusão que havia quando ainda era possível<br />

passar para o curso <strong>de</strong> Medicina, mediante transferência interna,<br />

bastando para isso ter cursado algumas disciplinas da área. “Era uma<br />

luta <strong>de</strong> foice para fazer matrícula nas disciplinas da Medicina, tanto que<br />

uma vez os alunos <strong>de</strong>rrubaram o balcão on<strong>de</strong> ficavam os funcionários<br />

da CAE”, lembra o professor.<br />

Ele ressalta que a UEL sempre foi muito rigorosa no processo<br />

seletivo do vestibular. E que, quando ainda estava na CAE, um<br />

fazen<strong>de</strong>iro e seu advogado vieram tentar uma vaga para o filho por<br />

meio <strong>de</strong> uma lei conhecida como “Lei do Boi”, que reservava vagas em<br />

cursos <strong>de</strong> Agronomia e Veterinária para filhos <strong>de</strong> produtores rurais.<br />

Mas como esta lei só valia para instituições fe<strong>de</strong>rais, Bzuneck teve que<br />

falar <strong>de</strong>sta diferença ao advogado, que veio crente do direito <strong>de</strong> seu<br />

cliente.<br />

Falando em pedidos, na época da vice-reitoria, como o professor<br />

esteve algumas vezes como reitor, ele chegou a receber uma miss<br />

Paraná no gabinete. No meio da conversa, lembra, percebeu que ela<br />

estava lá para pedir uma vaga no Cesulon.<br />

Depois da CAE, Bzuneck também foi diretor do CECA (Centro<br />

<strong>de</strong> Educação, Comunicação e Artes). Ele conta que, na verda<strong>de</strong>, nunca<br />

buscou nenhum cargo administrativo, e na eleição para a diretoria do<br />

CECA estava <strong>de</strong> licença. “Não movi uma palha, estava em casa e vieram<br />

me contar que eu havia ganhado”, recorda.<br />

Portal do Servidor Aposentado da UEL: tempo <strong>de</strong> recordar<br />

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