14.10.2014 Views

PORTAL DO SERVIDOR.indb - Universidade Estadual de Londrina

PORTAL DO SERVIDOR.indb - Universidade Estadual de Londrina

PORTAL DO SERVIDOR.indb - Universidade Estadual de Londrina

SHOW MORE
SHOW LESS

Create successful ePaper yourself

Turn your PDF publications into a flip-book with our unique Google optimized e-Paper software.

até um pouquinho antes para ren<strong>de</strong>r o serviço, corria para lá, montava<br />

as peças e às vezes trazia um bom pedaço <strong>de</strong> argila e fazia em casa<br />

também”. Nesta ativida<strong>de</strong>, Alice e outros funcionários do campus eram<br />

orientados pela professora Ruth Moraes Sant’anna Correa. Suas peças<br />

eram tão boas que foram expostas em São Paulo (SP).<br />

Mas as pausas para a arte eram apenas momentos <strong>de</strong> distração<br />

<strong>de</strong> uma rotina não menos divertida. A aposentada relembra com alegria<br />

e satisfação os dias que trabalhou na UEL, on<strong>de</strong> também colecionou<br />

muitas amiza<strong>de</strong>s. “Pra nós trabalhar era festa! Chegava no terminal [<strong>de</strong><br />

ônibus], encontrava todas as colegas, ia tudo pr’um lugar só... era muito<br />

bom!”, relembra sorri<strong>de</strong>nte. No ambiente <strong>de</strong> trabalho, as relações com<br />

os outros funcionários também eram boas. “Não tinha briga, não tinha<br />

converseiro, precisava ver! Era muito legal!”.<br />

Não foi à toa que a aposentadoria <strong>de</strong>ixou sauda<strong>de</strong>s. Durante 18<br />

anos, Alice trabalhou todos os dias, das 6h30 às 15h, na companhia<br />

<strong>de</strong> vários amigos. Hoje, viúva, mora com uma filha e, apesar <strong>de</strong><br />

fazer algumas ativida<strong>de</strong>s – limitadas pela osteoporose, que ela trata<br />

no Hospital <strong>de</strong> Clínicas da <strong>Universida<strong>de</strong></strong> –, sente falta do trabalho.<br />

“Naquela época a gente não ficava doente, (...) a gente andava em cima<br />

<strong>de</strong> geada, <strong>de</strong> chuva e não ficava doente. (...) Trabalhar é muito bom, a<br />

gente não tinha tempo para pensar em doença, em morte, nada não.<br />

Para nós era só alegria!”<br />

Para Alice, que precisou criar sozinha os filhos <strong>de</strong>pois que o<br />

marido a abandonou, a UEL tem um significado especial e até hoje<br />

ocupa um lugarzinho em sua vida. “A UEL para mim foi a minha mãe,<br />

meu marido, criei meus filhos tudo lá. Eu só tenho que elogiar a UEL<br />

e amo <strong>de</strong> coração, gosto muito <strong>de</strong>la (...). Eu fico com o radinho aqui<br />

sempre ligado na rádio da UEL”.<br />

Rosane Mioto<br />

Portal do Servidor Aposentado da UEL: tempo <strong>de</strong> recordar<br />

8

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!