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PORTAL DO SERVIDOR.indb - Universidade Estadual de Londrina

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Plantões no HU <strong>de</strong>ixaram boas histórias<br />

Aposentada há cinco anos, Maria Castro Silveira aproveita os<br />

filhos e o tempo livre<br />

O registro <strong>de</strong> nascimento prova que ela<br />

é paraibana, mas, na verda<strong>de</strong>, Maria<br />

Castro Silveira é paranaense. A família<br />

veio para <strong>Londrina</strong> com Maria ainda<br />

muito menina. “Eu tinha uns dois<br />

ou três anos. Minha mãe não lembra<br />

direito. Não lembro nada, nada da<br />

Paraíba”.<br />

Entretanto, se faltam as lembranças da<br />

Paraíba, sobram as <strong>de</strong> <strong>Londrina</strong>, cida<strong>de</strong> que a família escolheu para<br />

“se instalar”, como diz Maria. “Eu lembro muito da Catedral, era <strong>de</strong><br />

ma<strong>de</strong>ira. Tinha muito mato”, conta. Aqui a primeira residência da<br />

família foi na Vila Brasil. “Era bem diferente. Tinha pouco asfalto. Nós<br />

morávamos perto <strong>de</strong> uma chácara, lá <strong>de</strong>scia os aviões. Tinha caqui,<br />

muitas frutas”, conta, relembrando a infância. E continua: “Depois<br />

fomos morar num sítio. Agora não é mais sítio, é um lugar para lá do<br />

Hospital Universitário, bem para lá. Tinha um matadouro. E quando<br />

estávamos indo para a escola, às vezes, os bois ‘estouravam’, nós<br />

corríamos para toda banda. Nos escondíamos embaixo dos pés <strong>de</strong> cafés<br />

e até rasgava o uniforme da escola”.<br />

Maria, enquanto relata esses momentos, parece realmente<br />

revivê-los. Fala com sauda<strong>de</strong> do tempo <strong>de</strong> infância. Mostra que<br />

aproveitou muito essa fase. “Eu não era arteira. Claro que santinha eu<br />

não era, tinha a parte das artes também”, revela, sorrindo. Não estudou<br />

muito: “Só até o quarto ano; hoje, seria só o primário”. Passou por uma<br />

experiência muito difícil que a obrigou a parar com tudo, conta. “Tem<br />

coisas que é melhor nem lembrar”, afirma, com tristeza.<br />

Maria conseguiu o primeiro emprego na casa <strong>de</strong> uma família. Ela<br />

não lembra quantos anos tinha. A memória não ajuda e, às vezes, pe<strong>de</strong><br />

Portal do Servidor Aposentado da UEL: tempo <strong>de</strong> recordar<br />

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