Ver/Abrir - Biblioteca Digital do IPG - Instituto Politécnico da Guarda
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<strong>Instituto</strong> Politécnico <strong>da</strong> Guar<strong>da</strong><br />
Escola Superior de Educação, Comunicação e Desporto<br />
incutin<strong>do</strong>-lhes hábitos saudáveis, desenvolven<strong>do</strong> a sua criativi<strong>da</strong>de e as suas relações<br />
individuais e em grupo.<br />
Lopes (2006: 316) sustenta que qualquer activi<strong>da</strong>de de Animação Infantil deve<br />
obedecer a princípios que contemplem:<br />
A criativi<strong>da</strong>de: promover um envolvimento em áreas de expressão,<br />
considera<strong>da</strong>s formas inova<strong>do</strong>ras e processos de aprendizagem estimulan<strong>do</strong> a<br />
improvisação e espontanei<strong>da</strong>de.<br />
A componente Lúdica: proporcionar prazer na acção fazen<strong>do</strong> com que esta se<br />
manifeste através de alegria e satisfatórias promoven<strong>do</strong> um esta<strong>do</strong> permanente<br />
de convívio.<br />
A activi<strong>da</strong>de: produtora de dinâmicas, fruto de uma interacção resultante <strong>da</strong><br />
acção.<br />
A socialização: encontra<strong>da</strong> através <strong>da</strong> envolvência com os outros através de<br />
processos criativos.<br />
A liber<strong>da</strong>de: resulta<strong>do</strong> de acções sem constrangimentos, a procura <strong>do</strong><br />
sentimento de liber<strong>da</strong>de.<br />
A participação: to<strong>do</strong>s os actores desempenham papéis principais e não<br />
secundários.<br />
Enquanto futura anima<strong>do</strong>ra, defen<strong>do</strong> que to<strong>da</strong>s as activi<strong>da</strong>des devem conter um<br />
carácter lúdico, para que desse mo<strong>do</strong> as acções propostas sejam aceites e realiza<strong>da</strong>s,<br />
despertan<strong>do</strong> no público-alvo interesse, alegria e divertimento e, dessa forma, satisfazer<br />
as necessi<strong>da</strong>des e as expectativas deposita<strong>da</strong>s pelas pessoas na concretização <strong>da</strong>s<br />
mesmas.<br />
De igual mo<strong>do</strong>, Pereira et al. (2008: 172) argumentam que ”o âmbito<br />
socioeducativo, não é um território profissional exclusivo de um único profissional.<br />
Pelo contrário, o socioeducativo implica uma complexi<strong>da</strong>de tão ampla que requer<br />
habitualmente uma acção interdisciplinar com distintos modelos de compreensão e<br />
estratégias complementares.”<br />
Concor<strong>do</strong> inteiramente com estes autores, pois senti algumas dificul<strong>da</strong>des nas<br />
activi<strong>da</strong>des que dinamizei, isto é, debati-me com uma enorme falta de cooperação e<br />
articulação na planificação e execução de algumas activi<strong>da</strong>des. Face a um público<br />
destinatário com i<strong>da</strong>des muito diversifica<strong>da</strong>s, o anima<strong>do</strong>r deve planear e dinamizar<br />
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