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CNI – INOVAÇÃO EM CADEIAS DE VALOR DE GRANDES EMPRESAS – 22 CASOS
para testes práticos; e validação final do conjunto com testes
de fábrica, o que requer a linha de operação parada.
risco aumenta”, diz Alexandre Falleiros, Diretor de Engenharia das
Américas da Johnson & Johnson.
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Ainda que exija tempo e recursos, o fato de se deixar de
realizar os testes na etapa certa atrasa a identificação de falhas,
as quais serão descobertas só quando a máquina estiver
em fase de produção, quando a pressão pelo lançamento
e desempenho são bem maiores. “Nossa experiência na
Johnson & Johnson é que acima de 70% das causas de falhas
de projetos são devidas à falta de antecipação. Sabemos como
resolver os problemas, mas se não formos capazes de antecipálos,
eles podem se agravar e fazer com que a organização se
desinteresse pela tecnologia – e até aborte o projeto. Deve
haver um balanço entre velocidade e risco. Se pular etapas, o
E se a inovação tecnológica exige pessoas dispostas a assumir
riscos, um fator crítico de sucesso é a presença de profissionais
com o perfil adequado, não apenas do ponto de vista técnico, mas
também vocacional, quando o interesse pelo desafio tecnológico
pode superar as dificuldades inerentes à busca por soluções.
Aqui, em especial, os engenheiros entrosados ao projeto
apontam para um apagão ainda maior que o da formação técnica:
profissionais que preferem continuar atuando em tecnologia
a seguirem para carreiras administrativas são cada vez mais
escassos no mercado. Essa questão preocupa a equipe no que
tange a inovações futuras, já que as qualidades do time envolvido