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internas em torno da Guerrilha do Araguaia –, que em parte deram origem ao
Partido Comunista Revolucionário (PCR), organização fundada em 1984 que
aderiu ao PT. Inclui fotografias que retratam a vida de Fonteles.
437. CASTAÑEDA, Jorge G. Utopia desarmada: intrigas, dilemas e
promessas da esquerda latino-americana. São Paulo: Companhia das Letras,
1994. 459p. Ensaio sobre a história e perspectivas da esquerda na América
Latina, com ênfase nas décadas de 1960 e 1990. Propõe três “teses básicas”: a da
“caducidade” da via revolucionária; a permanente ameaça de “violência”, derivada
da extrema desigualdade social e da fragilidade do sistema político na região; e
a suscetibilidade das elites em aceitar reformas, tanto quanto dos movimentos –
mesmo quando manifestos em forma extremada, como os de luta armada – em
propô-las, sob a chamada derrocada do socialismo no final dos anos 1980. Inclui
capítulo em que apresenta leitura do quadro político brasileiro a partir das teses
propostas. Contempla referências ao perfil e trajetória do PT, que caracteriza
como uma manifestação da via reformista, equiparado – não obstante sua forma
radicalizada e bases populares – ao Partido da Social-Democracia Brasileira
(PSDB) e Partido Democrático Trabalhista (PDT). Inclui apresentação de Francisco
Weffort, ex-Secretário Geral do PT. Obra editada originalmente em espanhol
(México, 1993) e traduzida também para o inglês (1993) e francês (1996); tendo
sido, além disso, editada em espanhol na Europa (Espanha, 1995).
438. CAVALLARO, Jim; PENGLASE, Ben. Final justice: Police and
Death Squad homicides of adolescents in Brazil. Estados Unidos da América:
Human Rights Watch, 1994. 140p. A julgar pelas informações disponíveis,
a obra analisa a atuação da Polícia e do Esquadrão da Morte em casos de
assassinatos de crianças e adolescentes no Brasil. Inclui breves referências ao
PT. Publicação não localizada. Informações obtidas a partir do acesso parcial
ao conteúdo da obra.
439. COHEN-CRUZ, Jan; SCHUTZMAN, Mady (Org.). Playing Boal:
theatre, therapy, activism. Inglaterra; Estados Unidos da América: Routledge,
1994. 254p. Analisa as formulações e aplicações contidas nas contribuições
de Augusto Boal (1931-2009), diretor teatral e ativista político, localizadas
na intersecção entre os campos da política e das artes cênicas. Em
termos mais específicos, analisa experiências de aplicação de sua proposta,
sintetizada na ideia do “Teatro do Oprimido” – na qual as artes cênicas são
empregadas como instrumento de educação e de estímulo à participação coletiva
–, em diversos países da América do Norte e Europa. Inclui menções
ao PT nas quais, em entrevista, Boal relata seu envolvimento com o partido e
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