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687. SILVA, Benedita da; BENJAMIN, Medea; MENDONÇA, Maisa.
Benedita da Silva: an afro-brazilian woman’s story of politics and love.
Estados Unidos da América: Food First Books, 1997. 215p. Edição em
inglês de obra publicada também em português (1997), espanhol (1998) e
alemão (1999). Resumo encontra-se na referência a obra em português – ver
Mendonça e Benjamin (1997).
688. SILVA, Luiz Inácio Lula da; MANTEGA, Guido; VANNUCHI,
Paulo (Orgs.). Custo Brasil: mitos e realidade. Petrópolis: Vozes, 1997, 212p.
Reúne contribuições apresentadas ao seminário “Custo Brasil: mitos e realidades”,
realizado em São Paulo pelo Instituto Cidadania entre 29 e 30 de abril de
1996, sob a coordenação de Lula. O elevado custo agregado à produção brasileira
é analisado a partir de diferentes pontos de vista por economistas, empresários,
jornalistas e sindicalistas. Aloizio Mercadante, Antônio Delfim Netto e José
Roberto Mendonça de Barros concentram-se sobre a relação entre o chamado
“custo Brasil” e a política econômica. Luiz Nassif, Mailson da Nóbrega e Osires
Lopes Filho discutem a questão da carga tributária. Frederico Bussinger, Odacir
Klein e Wilson Quintella Filho, por seu turno, referem-se aos custos associados
ao transporte e à infraestrutura; ao passo em que Boris Tabacof, Edward Amadeu,
Jorge Matoso e Vicente de Paula investigam os custos associados aos contratos
formalizados de trabalho. Inclui apresentação de Lula e introdução de Guido
Mantega, nas quais caracterizam o “custo Brasil” como um dos problemas mais
sérios da economia brasileira à época, responsável pela perda de competitividade
da produção nacional num contexto de abertura indiscriminada da economia
ao mercado mundial provocada pelo avanço do neoliberalismo no país.
689. SOARES, Eliane Veras. Florestan Fernandes: O militante solitário.
São Paulo: Cortez, 1997, 144p. Analisa a vida e a obra de Florestan
Fernandes (1920-1995), sociólogo e integrante do PT, com ênfase em sua trajetória
política – “solitária” em função do rigor com que encarava essa atividade,
conforme sugere uma leitura preliminar. Com base em entrevistas e
pesquisas documentais, Soares analisa diferentes momentos da vida de Florestan,
desde o período de “formação política e intelectual” e de “inserção
no movimento clandestino de luta contra o Estado Novo” nos anos 1940 e
1950, passando por sua “afirmação como acadêmico” e por sua participação
na Campanha em Defesa da Escola Pública nas décadas de 1950 e início de
1960, pela radicalização de suas posições políticas e afastamento da universidade
nos anos 1960 e 1970, até sua aproximação com o PT e atuação como
“publicista e parlamentar” identificado com o partido, com ênfase ao período
da Assembleia Nacional Constituinte (1987-1988). Baseado em dissertação de
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