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1192. RODRIGUES, Leôncio Martins. Partidos, ideologia e composição
social: um estudo das bancadas partidárias na Câmara dos Deputados.
São Paulo: Universitária/USP, 2002, 242p. Consiste de um estudo dedicado
aos seis principais partidos políticos atuantes no Brasil na década de
1990, incluindo-se o PT. Mais especificamente, busca, a partir de dados dos
deputados federais eleitos em 1998 tais como profissão, nível de instrução e
patrimônio, elucidar as correspondências existentes entre a “composição social”
dessas agremiações e sua atuação no Congresso. Conforme apresentação
de Maria Hermínia Tavares de Almeida, o estudo contesta o “lugar-comum”
de que os partidos brasileiros são “indisciplinados” e carecem de “consistência
ideológica”. A obra conclui que o cruzamento de dados entre orientação
ideológica e composição social revela um padrão: enquanto nos partidos de
direita predominam “pessoas com grande patrimônio”, nos de centro prevalecem
profissionais liberais e professores, enquanto nos de esquerda – entre
os quais o PT – são majoritários deputados recrutados entre profissionais
de classe média e trabalhadores assalariados urbanos. Inclui ainda reflexões
sobre a composição e evolução de blocos partidários regionais com base em
dados das eleições de 1990, 1994 e 1998.
1193. ROEDEL, Hiran. PCB: 80 anos de luta. Rio de Janeiro: Fundação
Dinarco Reis, 2002. 183p. Comemora e registra os 80 anos de história
do Partido Comunista Brasileiro (PCB). Organizado em duas partes, aborda
na primeira as principais passagens dessa trajetória desde as origens nos anos
1920, passando pelas lutas pela soberania nacional e pela democracia nos
anos 1930 aos 1950, até as mudanças sofridas nos anos 1960 sob a ditadura
militar (1964-1985) e os desafios com se defrontava no período da Nova República.
Na segunda parte, analisa a trajetória do partido do ponto de vista de
sua relação com diferentes setores da sociedade brasileira, incluindo mulheres,
camponeses, intelectuais, jovens, trabalhadores urbanos e judeus. Inclui
breves referências ao PT, que refletem a relação do partido com o PCB no
período da Nova República.
1194. ROSA, Luiz Pinguelli. Diretrizes e linhas de ação para o setor
elétrico brasileiro. São Paulo: Instituto Cidadania, 2002. 44p. Apresenta
propostas para a questão energética no o Brasil, publicadas pelo Instituto
Cidadania – uma organização não governamental coordenada por Lula. O
Instituto foi criado a partir do Governo Paralelo, formado depois da campanha
de 1989 como o objetivo de fiscalizar as ações do Governo Federal;
tendo sido transformado em Instituto Lula após a conclusão do segundo
mandato de Lula na Presidência da República (2006-2010). O Instituto Ci-
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