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860. YI, Sŏng-hyŏng. Sin chayujuŭi ŭi pit kwa kŭrimja: Lat’in Amerik’a
ŭi chŏngch’i wa kyŏngje. Coreia do Sul: Han’gilsa, 1999. 493p. (Han’gil sin
inmun ch’ongsŏ; 5). A julgar pelas informações disponíveis, a obra analisa as
lutas de resistência empreendidas pelos movimentos sociais e partidos progressistas
e de esquerda contra o avanço do neoliberalismo na América Latina,
contemplando as décadas de 1980 e 1990. Inclui referências ao PT e a
Lula, que contemplam momentos da participação do partido na luta contra a
ditadura militar (1964-1985). Na presente referência, o título indicado resulta
da transliteração do alfabeto coreano. Publicação não localizada. Informações
obtidas a partir do acesso parcial ao conteúdo da obra.
861. ZIMMERMANN, Clovis. Vom paternalismus zur partizipatorischen
demokratie auf lokaler ebene: das fallbeispiel des partizipatorischen
haushaltes im brasilianischen Porto Alegre. Alemanha: Diplomarbeiten
Agentur, 1999. 94p. A julgar pelas informações disponíveis,
analisa a experiência de implantação e aplicação do Orçamento Participativo
em gestões do PT no município de Porto Alegre/RS. Publicação
resultante de dissertação de mestrado defendida pelo autor no mesmo ano.
Publicação não localizada. Informações obtidas a partir do acesso parcial
ao conteúdo da obra.
2000
Partido dos Trabalhadores: bibliografia comentada (1978-2002)
862. ABERS, Rebecca. Inventing local democracy: grassroots politics
in Brazil. Estados Unidos da América: Lynne Rienner, 2000. 269p. Investiga
a implementação e o funcionamento do Orçamento Participativo (OP) na segunda
gestão petista no município de Porto Alegre/RS (1993-1996), encabeçada pelo
então prefeito Tarso Genro. Investiga os “desafios da implementação” da proposta
relacionados à resistência de grupos políticos em democratizar a gestão, os
“desafios da desigualdade” que dizem respeito às dificuldades de envolvimento
político de setores economicamente marginalizados da sociedade, bem como os
“desafios da cooptação” relacionados ao risco de emprego de instrumentos de
participação como mecanismo de controle sobre a sociedade civil. Em termos
gerais, conclui que o OP constitui um instrumento de democratização da gestão
pública que, ao mesmo tempo que combate o clientelismo e o controle das elites
sobre o Estado, eleva a consciência política da população e sua confiança na administração
municipal. Obra resulta de tese de doutorado desenvolvida pela autora
nos Estados Unidos em 1997 73 . A pesquisa incluiu entrevistas com dirigentes
e funcionários do município e com delegados participantes das assembleias
do OP, realizadas ao longo de dois anos de trabalho de campo no Brasil.
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