manual de processos-chave - Segurança Social
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PC03 — Projecto <strong>de</strong> Desenvolvimento Individual<br />
IT01.PC03 — INSTRUÇÃO DE TRABALHO — AVALIAÇÃO DAS NECESSIDADES<br />
E DOS POTENCIAIS DO CLIENTE<br />
• Análise do <strong>de</strong>sempenho nas activida<strong>de</strong>s ocupacionais;<br />
• Análise das opiniões expressas pelo cliente no âmbito da integração diária das activida<strong>de</strong>s<br />
executadas.<br />
Neste sentido, são múltiplos os instrumentos que se po<strong>de</strong>m utilizar. A título exemplificativo<br />
mencionam-se:<br />
• Documentos <strong>de</strong> registo <strong>de</strong>finidos pela Organização (p.e., registo das reuniões com a família;<br />
diário do monitor);<br />
• Grelhas <strong>de</strong> observação;<br />
• Escalas (p.e., Escala <strong>de</strong> Comportamento Adaptativo, <strong>de</strong> Nihira, Leland & Lambert);<br />
• Instrumentos <strong>de</strong> avaliação clínica.<br />
Dado que uma parte significativa dos instrumentos <strong>de</strong> avaliação psicológica e <strong>de</strong> exploração<br />
vocacional, validados para a população portuguesa, assentam em activida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> registo, que<br />
envolvem habitualmente as competências <strong>de</strong> leitura e escrita, como boa prática, opta-se<br />
frequentemente pela promoção do contacto dos clientes com experiências reais, sendo a partir<br />
da observação e análise do referido contacto que se proce<strong>de</strong> à avaliação. Uma outra boa prática<br />
consiste em, a partir <strong>de</strong> instrumentos não validados, proce<strong>de</strong>r-se à sua adaptação, po<strong>de</strong>ndo a<br />
Organização proce<strong>de</strong>r a tal activida<strong>de</strong>, ou fomentar o interesse da activida<strong>de</strong> junto <strong>de</strong> outras<br />
entida<strong>de</strong>s (p.e., institutos <strong>de</strong> investigação). Não obstante, po<strong>de</strong>r-se-ão utilizar alguns instrumentos<br />
não validados apenas como estímulo para uma entrevista ou observação e sem o carácter<br />
paramétrico que lhes está comummente associado.<br />
Todos os registos <strong>de</strong> avaliação efectuados são inseridos no Processo Individual do Cliente.<br />
A partir da análise <strong>de</strong> toda a informação recolhida, o gestor do processo, em se<strong>de</strong> <strong>de</strong> reunião<br />
com o cliente e significativos, proce<strong>de</strong> à sistematização das necessida<strong>de</strong>s e dos potenciais <strong>de</strong><br />
<strong>de</strong>senvolvimento do cliente, efectuando o seu registo no IMP02.IT01.PC03 – Avaliação das<br />
Necessida<strong>de</strong>s e dos Potenciais do Cliente.<br />
Deste modo, é possível i<strong>de</strong>ntificar as áreas:<br />
• Que exigem uma resposta/intervenção para colmatar, compensar ou manter <strong>de</strong>terminado<br />
aspecto – necessida<strong>de</strong>s;<br />
• Que po<strong>de</strong>m beneficiar <strong>de</strong> intervenção, no sentido <strong>de</strong> <strong>de</strong>senvolver o cliente até ao seu expoente<br />
máximo – potenciais.<br />
Para a i<strong>de</strong>ntificação das necessida<strong>de</strong>s e dos potenciais utiliza-se como matriz <strong>de</strong> análise o Mo<strong>de</strong>lo <strong>de</strong><br />
Qualida<strong>de</strong> <strong>de</strong> Vida. Assim, é garantida a abrangência do diagnóstico, numa perspectiva holística do<br />
indivíduo. Depois <strong>de</strong> realizada a avaliação e i<strong>de</strong>ntificação das necessida<strong>de</strong>s e potenciais do cliente,<br />
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