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12<br />

economia<br />

www.readmetro.com<br />

SEXTA-FEIRA, 13 DE ABRIL DE 2012<br />

ALMEIDA ROCHA/FOLHAPRESS<br />

Internet pesa<br />

mais que<br />

vaga e salário<br />

Metade dos pedidos de financiamentos é recusada por montadoras<br />

Financeiras de montadoras<br />

brecam empréstimos<br />

Com crescimento da inadimplência,<br />

os bancos de<br />

montadoras estão segurando<br />

a concessão de crédito<br />

para a aquisição de<br />

veículos. Hoje, metade<br />

dos pedidos de financiamento<br />

são recusados pelas<br />

instituições, afirmou<br />

ontem o vice-presidente<br />

da Anef (Associação Nacional<br />

das Empresas Financeiras<br />

das Montadoras),<br />

Gilson Carvalho.<br />

Pressão<br />

O ministro da Fazenda, Guido Mantega, disse ontem que<br />

os bancos podem cortar os juros sem medidas como a redução<br />

de impostos e do compulsório. Para ele, as instituições<br />

financeiras estão praticando retenção de crédito.<br />

“Os bancos<br />

privados têm margem para<br />

reduzir juros. Eles querem<br />

jogar a conta nas costas<br />

do governo.”<br />

“Se antes eram aprovadas<br />

sete em dez fichas, agora<br />

estamos em cinco”, disse<br />

Carvalho. Segundo ele, esse<br />

percentual é, provavelmente,<br />

maior em bancos<br />

privados, já que as financeiras<br />

das montadoras são<br />

mais agressivas e rejeitam<br />

bem menos o cadastro do<br />

comprador.<br />

A restrição ao crédito se<br />

deve ao aumento da inadimplência<br />

do setor. O indicador<br />

para atrasos acima<br />

de 90 dias encerrou fevereiro<br />

em 5,5%, aumento de<br />

2,7 pontos em 12 meses.<br />

“Não é que falta dinheiro.<br />

O que precisa é a certeza<br />

de que você vai emprestar<br />

e vai receber de volta”, disse<br />

Carvalho, que se reuniu<br />

ontem com o ministro da<br />

Fazenda, Guido Mantega,<br />

para discutir medidas para<br />

dinamizar a concessão de<br />

crédito. METRO COM AGÊNCIAS<br />

Procura por<br />

crédito cai no<br />

1 o trimestre<br />

A procura por crédito caiu<br />

6,8% no primeiro trimestre<br />

de 2012 em relação ao<br />

mesmo período do ano<br />

passado, segundo pesquisa<br />

da Serasa Experian, apesar<br />

de a demanda haver crescido<br />

20,2% em março. A queda<br />

está relacionada, segundo<br />

o Serasa, à alta dos índices<br />

de inadimplência registrada<br />

ao longo de 2011.<br />

METRO<br />

Pesquisa mostra que 59% dos jovens aceitariam<br />

remuneração menor para ter acesso às mídias sociais<br />

Flexibilidade de horário,<br />

acesso às mídias sociais e<br />

possibilidade de trabalhar<br />

fora do escritório. Para universitários<br />

e jovens profissionais<br />

com menos de 30<br />

anos, esses três fatores podem<br />

pesar mais que o salário<br />

– e até a vaga de emprego<br />

– na hora de aceitar<br />

um trabalho.<br />

Pesquisa realizada pela<br />

Cisco com 2800 pessoas no<br />

mundo mostra 44% dos universitários<br />

e 59% dos jovens<br />

profissionais brasileiros<br />

afirmaram que aceitariam<br />

um trabalho com salário<br />

mais baixo se tivessem flexibilidade<br />

em relação à escolha<br />

dos dispositivos, acesso<br />

a mídias sociais e mobilidade.<br />

No mundo, os índices<br />

são menores: 40% dos universitários<br />

e 45% dos jovens<br />

00000<br />

666667000 0<br />

66.666667<br />

333333667<br />

0000033 33.3333333 333<br />

Conectados no trabalho Para ter acesso à internet<br />

Prefeririam não aceitar a proposta<br />

de emprego se empresa proibisse<br />

o uso de mídias sociais*<br />

Fonte: Cisco<br />

56%<br />

Mundo<br />

74%<br />

Brasil<br />

36%<br />

das ameaças<br />

cibernéticas com<br />

interesses financeiros<br />

são desenvolvidas no<br />

Brasil, segundo dados<br />

da Kaspersky.<br />

profissionais apresentam a<br />

mesma opinião.<br />

“A mídia social está associada<br />

ao estilo e qualidade<br />

de vida. Para eles, é<br />

quase impossível retirar o<br />

seu acesso no trabalho. E o<br />

salário já não está no topo<br />

de prioridades dos jovens<br />

hoje”, afirma Ghassan<br />

Dreibi, gerente de Desenvolvimento<br />

de Negócios de<br />

Borderless Networking da<br />

Cisco Brasil.<br />

*Inclui aqueles que aceitariam e buscariam uma forma de contornar a política corporativa<br />

100.000000<br />

66.666667<br />

33.333333<br />

0.000000<br />

O acesso liberado às mídias<br />

sociais é decisivo até na<br />

hora de aceitar uma oferta<br />

de emprego. Nada menos<br />

que 74% do universitários<br />

brasileiros disseram que se<br />

encontrassem uma empresa<br />

que proibisse o acesso às mídias<br />

sociais, prefeririam não<br />

aceitar a proposta de emprego<br />

ou aceitariam e buscariam<br />

uma forma de contornar<br />

a política corporativa.<br />

O percentual é bem superior<br />

ao registrado no<br />

mundo, de 56%.<br />

Segundo a pesquisa, um<br />

em cada quatro no total<br />

global (24%) disse que a política<br />

de de uso de mídias<br />

sociais será um fator fundamental<br />

em sua decisão<br />

de aceitar uma proposta. A<br />

média no Brasil é de 53%.<br />

METRO<br />

Aceitariam um trabalho<br />

com remuneração mais baixa<br />

45%<br />

Mundo<br />

59%<br />

Brasil<br />

Indústria de São Paulo corta<br />

4,5 mil vagas em março<br />

O nível de emprego em<br />

São Paulo caiu 2,1% no mês<br />

de março, comparado ao<br />

mesmo período do ano<br />

passado. Em março, 4,5<br />

mil pessoas foram demitidas<br />

nos setores investigados,<br />

segundo pesquisa divulgada<br />

ontem pela Fiesp<br />

(Federação das Indústrias<br />

do Estado de São Paulo). O<br />

número é o pior para o<br />

mês desde 2006.<br />

“É um comportamento<br />

anormal para março, que<br />

costuma ser um mês de geração<br />

de empregos na indústria”,<br />

disse o diretor do<br />

Departamento de Pesquisa<br />

de Estudos Econômicos da<br />

Fiesp, Paulo Francini. Ele<br />

destaca que não há sinais de<br />

reativação do mercado de<br />

trabalho industrial este ano.<br />

O setor que mais demitiu,<br />

no mês passado, foi o<br />

de produtos de metal, exceto<br />

máquinas e equipamentos,<br />

totalizando 2.463 vagas<br />

a menos. Em seguida,<br />

aparece o setor de produtos<br />

alimentícios, com redução<br />

de 1.536 vagas. Por outro<br />

lado, o setor de preparação<br />

de couro e fabricação<br />

de artefatos de couro, artigos<br />

para viagem e calçados<br />

gerou 1.744 empregos. As<br />

cidades paulistas com<br />

maior número de oferta de<br />

vagas foram Jaú, Franca e<br />

Araçatuba. METRO

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