Manual de Segurança e Inspeção de Barragens 1 - Livros Grátis
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<strong>Manual</strong> <strong>de</strong> Segurança e Inspeção <strong>de</strong> <strong>Barragens</strong><br />
ROTEIRO PARA INSPEÇÃO DE AÇUDES<br />
I. CONSIDERAÇÃOES GERAIS<br />
O objetivo da inspeção é i<strong>de</strong>ntificar anomalias ou<br />
preocupações que afetem potencialmente a segurança<br />
da barragem. Assim, é importante inspecionar a<br />
superfície completa da área <strong>de</strong> um maciço. A técnica<br />
geral é caminhar sobre os talu<strong>de</strong>s e o coroamento, tantas<br />
vezes quantas sejam necessárias, <strong>de</strong> forma a observar<br />
a superfície da área claramente.<br />
De um <strong>de</strong>terminado ponto sobre a barragem,<br />
pequenos <strong>de</strong>talhes po<strong>de</strong>m usualmente ser vistos a uma<br />
distância <strong>de</strong> 3 a 10 metros em qualquer direção,<br />
<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>ndo da rugosida<strong>de</strong> da superfície, vegetação ou<br />
outras condições <strong>de</strong> superfície. Para que toda a<br />
superfície da barragem tenha sido coberta, serão<br />
necessários alguns passos a serem, cumpridos. Na<br />
verda<strong>de</strong>, não importa o tipo <strong>de</strong> trajetória que seja dada,<br />
o importante é que toda a superfície tenha sido coberta.<br />
II. DETECTANDO ANOMALIAS<br />
l Tipos <strong>de</strong> anomalias mais comum <strong>de</strong> serem encontradas<br />
l impacto das anomalias na segurança <strong>de</strong> uma barragem<br />
l ações que <strong>de</strong>vem ser tomadas quando i<strong>de</strong>ntificadas as<br />
anomalias<br />
III. TIPOS DE ANOMALIAS COMUMENTE ENCONTRADAS<br />
NOS AÇUDES<br />
As barragens estão sujeitas a alguns tipos <strong>de</strong> anomalias<br />
que incluem:<br />
1)Revências (percolação)<br />
2)Trincas ou fraturas<br />
3)Instabilida<strong>de</strong><br />
4)Depressões:<br />
l Recalques localizados<br />
l Afundamentos<br />
5)Afetadas pela má manutenção:<br />
l Proteção ina<strong>de</strong>quada do talu<strong>de</strong><br />
l Erosão superficial<br />
l Árvores e arbustos<br />
l Tocas <strong>de</strong> animais<br />
Em intervalos regulares, enquanto se caminha pelos<br />
talu<strong>de</strong>s e coroamento, <strong>de</strong>ve-se parar e olhar em todas<br />
as direções:<br />
l observar a superfície a partir <strong>de</strong> diferentes<br />
perspectivas, o que po<strong>de</strong> revelar uma <strong>de</strong>ficiência que<br />
po<strong>de</strong>ria <strong>de</strong> outra forma não ter sido observada;<br />
l verificar o alinhamento da superfície.<br />
Observando o talu<strong>de</strong> à distância, po<strong>de</strong>-se revelar um<br />
número <strong>de</strong> anomalias tais como: distorções nas<br />
superfícies do maciço, ausência <strong>de</strong> revestimento etc.<br />
As áreas on<strong>de</strong> o aterro encosta-se às ombreiras <strong>de</strong>verão<br />
ser inspecionadas com muito cuidado, porque:<br />
l estas áreas são suscetíveis à erosão superficial;<br />
l freqüentemente aparecem percolações nos contatos<br />
mais sujeitos à percolação.<br />
1. PERCOLAÇÕES<br />
A passagem da água pelo maciço e fundação é<br />
chamada <strong>de</strong> percolação.<br />
A percolação torna-se um problema quando o solo<br />
do maciço ou da fundação é carreado pelo fluxo <strong>de</strong> água,<br />
ou quando ocorre um aumento <strong>de</strong> pressão na barragem ou<br />
na fundação. A percolação, quando não controlada pela<br />
drenagem interna incorporada na barragem e fundação, é<br />
geralmente chamada <strong>de</strong> percolação não controlada.<br />
1.1 Tipos <strong>de</strong> Controle <strong>de</strong> Percolação:<br />
Drenos internos: interceptam e <strong>de</strong>scarregam o<br />
fluxo com segurança. Incluem o dreno <strong>de</strong> pé, o tapete<br />
horizontal e o dreno vertical (ou inclinado).<br />
Poços <strong>de</strong> alívio: são instalados junto ao pé <strong>de</strong><br />
jusante para reduzir os danos potenciais das subpressões<br />
dos materiais mais permeáveis subjacentes à camada<br />
Anexo B<br />
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