Influência do Stretching Global Activo na Flexibilidade da ... - APF
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Revista Portuguesa de Fisioterapia no Desporto<br />
Figura 2: Posição de rã no ar<br />
Figura 3: Posição de bailari<strong>na</strong><br />
inferiores em extensão. O indivíduo efectuou, então,<br />
semi-flexão <strong>do</strong>s joelhos até formar um ângulo de 90º<br />
de flexão <strong>do</strong> joelho, e de segui<strong>da</strong> um salto vertical<br />
máximo (Alves, 2006; Carazzato, Campelo & Gomes,<br />
1997).<br />
Durante a realização <strong>do</strong> salto o atleta marcou <strong>na</strong> parede<br />
a altura <strong>do</strong> salto, sen<strong>do</strong> considera<strong>da</strong> a melhor de três<br />
tentativas.<br />
O CMJ foi avalia<strong>do</strong> no início <strong>do</strong> treino de SGA e<br />
após 4 e 8 sema<strong>na</strong>s, para verificar se houve alterações.<br />
5. Procedimentos estatísticos<br />
Para caracterizar a amostra recorreu-se à análise <strong>da</strong><br />
estatística descritiva: média e desvio padrão.<br />
Para escolher os testes estatísticos apropria<strong>do</strong>s,<br />
verificou-se se a distribuição <strong>da</strong>s variáveis seguia uma<br />
distribuição que se aproximava <strong>da</strong> normal através <strong>do</strong><br />
teste de Shapiro-Wilk, devi<strong>do</strong> ao reduzi<strong>do</strong> tamanho<br />
amostral. Como não se verificou o pressuposto de<br />
normali<strong>da</strong>de <strong>da</strong> distribuição, utilizaram-se testes nãoparamétricos.<br />
Para a análise de <strong>da</strong><strong>do</strong>s começou-se por fazer uma<br />
descrição <strong>do</strong>s resulta<strong>do</strong>s por grupos, o grupo<br />
experimental e o grupo controlo, recorren<strong>do</strong>-se a<br />
medi<strong>da</strong>s de tendência central (médias) e medi<strong>da</strong>s de<br />
dispersão (desvio padrão).<br />
Recorreu-se ao teste de Mann-Whitney para verificar<br />
se existiam diferenças estatisticamente significativas<br />
entre os grupos, no início <strong>do</strong> estu<strong>do</strong>. Posteriormente,<br />
para avaliar a influência <strong>do</strong> SGA <strong>na</strong> flexibili<strong>da</strong>de e <strong>na</strong><br />
impulsão vertical, recorreu-se a uma análise<br />
emparelha<strong>da</strong> entre as diferentes medições, por grupos,<br />
recorren<strong>do</strong> ao teste de Wilcoxon. Para verificar se<br />
houveram ganhos durante o estu<strong>do</strong>, quer <strong>na</strong><br />
flexibili<strong>da</strong>de, quer no salto, e se esses ganhos foram<br />
significativos, recorreu-se ao teste de Mann-Whitney.<br />
Por último, para verificar a fiabili<strong>da</strong>de <strong>da</strong>s medições,<br />
foi calcula<strong>do</strong> o coeficiente de correlação intraclasse<br />
(ICC).<br />
Para este estu<strong>do</strong>, foi utiliza<strong>do</strong> um nível de significância<br />
de 0,05. Os <strong>da</strong><strong>do</strong>s foram trata<strong>do</strong>s utilizan<strong>do</strong> o<br />
programa estatístico SPSS, versão 15.0.<br />
Estu<strong>do</strong> piloto<br />
Antes <strong>da</strong> realização deste estu<strong>do</strong>, realizou-se um estu<strong>do</strong><br />
piloto com sete atletas, com uma média de i<strong>da</strong>des de<br />
22,3 anos. To<strong>do</strong>s os atletas não tinham apresenta<strong>do</strong><br />
qualquer lesão a nível <strong>do</strong>s membros inferiores ou <strong>da</strong><br />
colu<strong>na</strong> vertebral, nos últimos seis meses.<br />
O estu<strong>do</strong> piloto foi realiza<strong>do</strong> com o intuito de testar a<br />
fiabili<strong>da</strong>de intra-observa<strong>do</strong>r <strong>do</strong>s testes utiliza<strong>do</strong>s para<br />
medir a flexibili<strong>da</strong>de e a impulsão vertical, que foram<br />
referi<strong>do</strong>s nos procedimentos.<br />
Para isso, foram realiza<strong>da</strong>s duas medições em ca<strong>da</strong><br />
indivíduo, e em ca<strong>da</strong> teste, sen<strong>do</strong> a segun<strong>da</strong> medição<br />
realiza<strong>da</strong> passa<strong>do</strong>s três dias <strong>da</strong> primeira medição.<br />
Nas medições de goniometria, <strong>do</strong> teste/re-teste,<br />
obteve-se uma correlação intraclasse (ICC = 0,991),<br />
com intervalo de confiança (IC 95% 0,973-0,998), o<br />
que indica uma boa fiabili<strong>da</strong>de intra-observa<strong>do</strong>r,<br />
segun<strong>do</strong> You<strong>da</strong>s et al (1993) e Bierma-Zeinstra et al<br />
(1998).<br />
Relativamente à medição <strong>da</strong> distância <strong>do</strong>s de<strong>do</strong>s ao<br />
chão, no teste/re-teste, foi obti<strong>da</strong> uma correlação<br />
intraclasse (ICC = 1), com intervalo de confiança (IC<br />
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