23.12.2014 Views

Fátima Maria Gomes Jardim - Universidade do Minho

Fátima Maria Gomes Jardim - Universidade do Minho

Fátima Maria Gomes Jardim - Universidade do Minho

SHOW MORE
SHOW LESS

Create successful ePaper yourself

Turn your PDF publications into a flip-book with our unique Google optimized e-Paper software.

c) a existência de linhas de água, que reduzem as variações bruscas de temperatura e<br />

incrementam a humidade ambiente.<br />

d) a existência de zonas arborizadas próximas<br />

e) a existência de edifícios<br />

Os da<strong>do</strong>s climáticos de uma determinada região devem ser analisa<strong>do</strong>s segun<strong>do</strong> as<br />

características anuais <strong>do</strong>s seus elementos constituintes. Assim, deve-se ter em conta os efeitos<br />

modifica<strong>do</strong>s pelas condições micro-climáticas de cada lugar.<br />

Para a limitação <strong>do</strong> consumo energético o RCCTE propõe uma classificação em três zonas<br />

climáticas de Inverno (I1, I2, I3) e em três zonas climáticas de Verão (V1, V2, V3), com base nas<br />

severidades climáticas. Para o seu cálculo devem ser tidas em conta o número de graus-dias de<br />

aquecimento, a duração da estação de aquecimento e a radiação solar <strong>do</strong> local.<br />

2.3.2.2 Forma e Orientação<br />

N<br />

S<br />

A forma e a orientação solar têm um forte impacto na eficiência energética <strong>do</strong> edifício,<br />

determina<strong>do</strong>s pela:<br />

a) superfície de contacto entre o construí<strong>do</strong> e o exterior, o qual influência as perdas ou os<br />

ganhos térmicos. A necessidade de aquecer uma casa no inverno advém <strong>do</strong> calor gera<strong>do</strong> no seu<br />

interior ser continuamente transmiti<strong>do</strong> para o exterior através das paredes, janelas, telha<strong>do</strong>s,<br />

pavimentos, etc., ou seja através da superfície de contacto com o exterior. Assim quanto maior for<br />

esta superfície que envolve o volume aqueci<strong>do</strong>, maior será a transferência de calor. Para ser<br />

eficiente <strong>do</strong> ponto de vista energético, o edifício deve ter um factor forma, ou uma relação<br />

superfície/volume baixa.<br />

b) captação solar. Normalmente interessa captar toda e qualquer energia disponível, sen<strong>do</strong><br />

esta uma fonte de climatização no inverno, reduzida de verão com a utilização de<br />

sombreamentos e outras técnicas para evitar a radiação. A orientação a Sul favorece a captação<br />

da energia solar passivamente. A junção de uma forma compacta, evitan<strong>do</strong> as perdas de calor,<br />

associada a uma boa orientação solar garantem ganhos solares suficientes para minimizar o<br />

consumo energético nas estações mais frias, determinan<strong>do</strong> o grau de conforto ofereci<strong>do</strong> aos<br />

ocupantes. Contu<strong>do</strong>, é necessário ter em conta os valores máximos de radiação para os <strong>do</strong>is<br />

cenários presentes no nosso país (verão e inverno) e obter o melhor compromisso possível de<br />

mo<strong>do</strong> a conseguir um equilíbrio de eficiência de energia solar. Regra geral, é preferível que a<br />

exposição solar das superfícies Este e Oeste seja reduzi<strong>do</strong>. Estas duas orientações são difíceis<br />

Sustentabilidade Ambiental e Eficiência Energética Cap. 2 pág. 23

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!