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A terra continua - Sindicato dos Médicos do Estado de Santa Catarina

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ARTIGO<br />

Médico ortopedista é absolvi<strong>do</strong> <strong>de</strong> ação in<strong>de</strong>nizatória<br />

Médico ortopedista respon<strong>de</strong>u a processo<br />

<strong>de</strong> reparação <strong>de</strong> danos, on<strong>de</strong> a<br />

paciente <strong>de</strong> cida<strong>de</strong> sita no meio-oeste<br />

catarinense alegava que em procedimento<br />

<strong>de</strong> “infiltração” teria ocasiona<strong>do</strong><br />

lesões no nervo ciático. Tal li<strong>de</strong> foi dirigida<br />

ao médico e em conjunto com a Prefeitura<br />

Municipal, por ser esta a responsável<br />

pelo SUS – Sistema Único <strong>de</strong> Saú<strong>de</strong>.<br />

A <strong>de</strong>fesa <strong>do</strong> médico foi realizada<br />

pela assessoria jurídica <strong>do</strong><br />

SIMESC, sob a responsabilida<strong>de</strong><br />

<strong>do</strong> advoga<strong>do</strong> Luis Cláudio Fritzen.<br />

Após a instrução <strong>do</strong> feito, inclusive com<br />

a produção da prova pericial, foi julgada<br />

improce<strong>de</strong>nte a ação, em sentença prolatada<br />

pelo juiz Márcio Umberto Bragaglia.<br />

Desta <strong>de</strong>cisão se extrai: “Dessarte,<br />

a autora não obteve êxito na comprovação<br />

<strong>do</strong> fato que ensejaria a consequência<br />

jurídica pretendida, isto é, que<br />

as sequelas das quais encontra-se<br />

acometida, são <strong>de</strong>correntes <strong>do</strong> procedimento<br />

médico realiza<strong>do</strong> pelo primeiro<br />

réu. Em face <strong><strong>do</strong>s</strong> argumentos expendi<strong><strong>do</strong>s</strong>,<br />

não há como prevalecer a tese<br />

sustentada na inicial. (...) Ante o exposto,<br />

com fundamento no artigo 269,<br />

inciso I, <strong>do</strong> Código <strong>de</strong> Processo Civil,<br />

JULGO IMPROCEDENTES os pedi<strong><strong>do</strong>s</strong><br />

iniciais <strong>de</strong>duzi<strong><strong>do</strong>s</strong>”. Cabe ainda recurso<br />

ao Tribunal <strong>de</strong> Justiça <strong>de</strong> <strong>Santa</strong> <strong>Catarina</strong>.<br />

Médico plantonista processa<strong>do</strong> por<br />

“não querer fazer” cesárea, ocasionan<strong>do</strong> a morte fetal<br />

Trata-se <strong>de</strong> Ação <strong>de</strong> In<strong>de</strong>nização por<br />

Danos Morais, on<strong>de</strong> almeja a parte<br />

autora a reparação pelo abalo moral<br />

sofri<strong>do</strong> com a morte prematura <strong>de</strong> seu<br />

filho, que teria morri<strong>do</strong>, enquanto feto,<br />

ainda no útero da segunda requerente,<br />

isso em razão <strong><strong>do</strong>s</strong> procedimentos<br />

a<strong>do</strong>ta<strong><strong>do</strong>s</strong> pelo terceiro réu que,<br />

agin<strong>do</strong> com culpa, se negou a realizar<br />

o parto cirúrgico (cesárea) e postergou<br />

o momento <strong>do</strong> parto, ocasionan<strong>do</strong> a<br />

SIMESC CONVIDA<br />

morte <strong>do</strong> feto. Além <strong>do</strong> médico plantonista,<br />

igualmente foi aciona<strong>do</strong> o<br />

Hospital <strong>do</strong> sul <strong>de</strong> <strong>Santa</strong> <strong>Catarina</strong>.<br />

Des<strong>de</strong> o início, foi efetuada a contestação<br />

<strong><strong>do</strong>s</strong> pedi<strong><strong>do</strong>s</strong> pela Assessoria<br />

Jurídica <strong>do</strong> SIMESC, através <strong>do</strong> advoga<strong>do</strong><br />

Luis Cláudio Fritzen. Alegou<br />

<strong>de</strong> que os problemas havi<strong><strong>do</strong>s</strong> com o<br />

feto foram horas após ter encerra<strong>do</strong> o<br />

seu plantão, inexistin<strong>do</strong> previsibilida<strong>de</strong>.<br />

O magistra<strong>do</strong> Gustavo Marques <strong>de</strong><br />

Farias acatou tal tese <strong>de</strong>fensiva, julgan<strong>do</strong><br />

totalmente improce<strong>de</strong>nte o pedi<strong>do</strong>.<br />

Isso por enten<strong>de</strong>r que “diante <strong>de</strong>sses<br />

elementos, não há como imputar ao terceiro<br />

réu a responsabilida<strong>de</strong> pela morte<br />

<strong>do</strong> feto, uma vez que os procedimentos<br />

a<strong>do</strong>ta<strong><strong>do</strong>s</strong> foram condizentes com a boa<br />

prática médica, pontuan<strong>do</strong>, para tanto,<br />

que as causas da morte não mantém<br />

ligação com a conduta <strong>do</strong> réu.” Já<br />

houve recurso às Superiores Instâncias.<br />

Luis Cláudio Fritzen<br />

Assessor Jurídico <strong>do</strong> SIMESC

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