PATOLOGIAS ASSOCIADAS AO DESMAME - Embrapa SuÃnos e Aves
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Tabela 4 - Relação das variáveis explicativas e suas respectivas classes, associadas com os problemas dos leitões na<br />
fase de creche.<br />
Freqüência<br />
Variável Sigla Classe*<br />
1. Peso médio ao desmame (kg) PMD<br />
PMD1: Maior que 7,30<br />
PMD2: De 6,30 a 7,30<br />
PMD3: Até 6,30<br />
Absoluta<br />
21<br />
25<br />
19<br />
Relativa<br />
32,3<br />
38,5<br />
29,2<br />
2. Idade ao desmame (dias) IDE<br />
IDE1: Maior que 28<br />
IDE2: De 25 a 28<br />
IDE3: Menor que 25<br />
21<br />
25<br />
19<br />
32,3<br />
38,5<br />
29,2<br />
3. Porcentagem de leitões com<br />
onfalite no desmame<br />
ONF<br />
ONF1: Até 8,0<br />
ONF2: De 8,0 a 20,0<br />
ONF3: Maior que 20,0<br />
21<br />
25<br />
19<br />
32,3<br />
38,5<br />
29,2<br />
4. Ocorrência de leitões com artrite<br />
ao desmame<br />
ART<br />
ART-: Ausência<br />
ART+: Presença<br />
44<br />
21<br />
67,7<br />
32,3<br />
5. Vício de sucção entre leitões após<br />
o desmame<br />
SUC<br />
SUC1: Ausência<br />
SUC2: Presença<br />
42<br />
23<br />
64,6<br />
35,4<br />
6. Localização geográfica da granja ** LOC<br />
LOC1: Boa<br />
LOC2: Ruim<br />
35<br />
28<br />
55,6<br />
44,4<br />
7. Tipo de bebedouro usado na<br />
creche<br />
TB<br />
TB1: Chupeta<br />
TB2: Outros<br />
46<br />
19<br />
70,8<br />
29,2<br />
8. Porcentagem de proteína bruta na<br />
ração pré-inicial dos leitões<br />
PB<br />
PB1: Maior que 20,0<br />
PB2: De 18,0 a 20,0<br />
PB2: Até 18,0<br />
18<br />
23<br />
19<br />
30,0<br />
38,3<br />
31,7<br />
9. Umidade relativa média do ar nos<br />
21 dias após o desmame (%)<br />
UR<br />
UR1: Até 72,0<br />
UR2: De 72,0 a 82,0<br />
UR3: Maior que 82,0<br />
18<br />
25<br />
22<br />
27,7<br />
38,5<br />
33,8<br />
10. Volume de ar por leitão na creche<br />
(m 3 )<br />
VOL<br />
VOL1: Maior que 2,0<br />
VOL2: 1,4 a 2,0<br />
VOL3: Até 1,4<br />
*Classes em negrito são consideradas fatores de risco que devem ser evitados ou corrigidos para atingir a situação<br />
desejável representada pelas classes em itálico.<br />
** Boa = Encosta norte ou topo de morro<br />
Ruim = Encosta sul, fundo de vale ou outros<br />
Fonte: Morés et al. 2000.<br />
18<br />
24<br />
21<br />
33,3<br />
38,1<br />
28,6<br />
Em estudo realizado na França, foram identificados fatores de risco com base na baia em que os leitões eram<br />
alojados (Tabela 5), aparecendo como principais fatores de risco, o peso médio ao desmame menor que 7,2 kg, número<br />
médio de leitões por baia maior que 23 e consumo médio de alimento/leitão na primeira semana pós-desmame menor<br />
que 1,0 kg. Também identificaram os fatores de risco com base no rebanho (Tabela 6), sendo os mais importantes<br />
consumo médio de alimento/leitão na primeira semana pós-desmame menor que 1,0 kg, a má situação higiênica da<br />
creche na entrada dos leitões, qualidade de ar inadequada na sala de creche e a idade ao desmame menor que 26,5<br />
dias. Analisando-se os fatores de risco identificados nas criações francesas e nas brasileiras verifica-se muita<br />
semelhança.<br />
A condição higiênica da sala de creche que irá receber um novo lote de leitões desmamados é de fundamental<br />
importância na prevenção de problemas sanitários na fase de creche. Em um trabalho realizado na França, foram<br />
identificados oito fatores de risco associados a contaminação residual na creche no momento da entrada de um novo<br />
lote de leitões. São eles:<br />
1. Distância entre a superfície dos dejetos na pré-fossa e piso ripado menor que 40 cm;<br />
2. Presença acentuada de sujeiras;<br />
3. Mais de 24 horas entre a saída dos leitões do lote anterior e a primeira limpeza úmida;<br />
4. Não aplicação de detergente na lavagem;<br />
5. Número de limpeza úmida menor do que duas;<br />
6. Mais de 20 horas entre o fim da lavagem e a primeira desinfecção;