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PATOLOGIAS ASSOCIADAS AO DESMAME - Embrapa Suínos e Aves

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acesso limitado à água, o consumo de alimento é reduzido. Providenciando um bebedouro extra por baia a variação do<br />

peso dos leitões pode ser reduzido para mais da metade.<br />

CONCLUSÕES<br />

1) A qualidade da sala que irá receber leitões recentemente desmamados é de fundamental importância na<br />

prevenção das patologias do desmame. A expressão patogênica dos agentes infecçiosos basicamente da sua natureza<br />

(fatores de patogenicidade), mas para um grande número deles, principalmente os agentes bacterianos, os aspectos<br />

quantitativos tem papel fundamental. Por isso é importante limitar a população microbiana nas salas e reduzir ao<br />

máximo o contacto dos leitões com suas dejeções.<br />

2) Todos os esforços, também, devem ser feitos para manter a continuidade de ingestão de alimentos (ração e<br />

água) após o desmame, mesmo que isto resulte em algum aumento no volume de efluentes e no uso de mão de obra.<br />

Deve-se facilitar o acesso aos bebedouros e comedouros, oferecer um alimento com boa palatabilidade e de alta<br />

digestibilidade e fazer lotes homogêneos ou mantendo-se a mesma leitegada. A manutenção da integridade estrutural<br />

das vilosidades intestinais depende da ingestão contínua de nutrientes, seguindo o desmame.<br />

3) Deve-se limitar os fatores estressantes no desmame, simulando um ambiente na creche semelhante ao da<br />

maternidade (temperatura, luminosidade e ventilação). Sugere-se avaliar e mensurar, periodicamente, 3 a 4 vezes ao<br />

ano, através de protocolo pré-estabelecido, as variáveis de desempenho e saúde dos lotes e os fatores de risco já<br />

conhecidos, estabelecendo estratégias para correção daqueles negativos.<br />

4) Embora estressores psicológicos podem levar ao síndrome da refugagem em leitões desmamados, parece<br />

que os fatores responsáveis por mudanças na estrutura do intestino são mais complexos e envolvem fatores adicionais,<br />

tais como a quantidade e qualidade de alimento ingerido nos primeiros dias após o desmame, mais do que um efeito<br />

direto do estresse psicológico em si.<br />

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infctados experimentalmente com Escherichia coli. Arq. Bras. Med. Vet. Zoot., v.50, n.5, p.513-523, 1998.<br />

17 - Mores, N., Sobestiansky, J., Barioni Jr., et al. Fatores de risco associados aos problemas dos leitões na fase de<br />

creche em rebanhos da região sul do Brasil. Arq. Bras. Med. Vet. Zoot., v.52, n.3, p.191-199, 2000.<br />

18 - Mores, N., Sobestiansky, J., Dalla Costa, et al. Fatores de risco associados aos problemas dos leitões no período<br />

de creche. Concórdia: EMBRAPA-CNPSA, 1998. 4p. (<strong>Embrapa</strong>-CNPSA. Comunicado Técnico, 226).<br />

19 - Mores, N., Sobestiansky, J., Dalla Costa, O.A. et al. Fatores de risco associados aos problemas dos leitões no<br />

período de creche. Concórdia: EMBRAPA-CNPSA, 1998. 4p. (<strong>Embrapa</strong>-CNPSA. Comunicado Técnico, 226).

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