31.12.2014 Views

Clique para baixar versão completa em PDF - Borracha Atual

Clique para baixar versão completa em PDF - Borracha Atual

Clique para baixar versão completa em PDF - Borracha Atual

SHOW MORE
SHOW LESS

Create successful ePaper yourself

Turn your PDF publications into a flip-book with our unique Google optimized e-Paper software.

ensaio a 23ºC, notou-se que foi necessária uma maior quantidade<br />

(3phr) de cera <strong>para</strong> obter boa resistência ao ozônio,<br />

evidenciando uma diminuição da cera migrada <strong>para</strong> a superfície<br />

dos corpos-de-prova que os deixou mais vulneráveis ao<br />

ozônio. Devido ao aumento da solubilidade da cera com o<br />

aumento da t<strong>em</strong>peratura, é necessária maior quantidade de<br />

cera no composto <strong>para</strong> que se obtenha uma proteção equivalente.<br />

O t<strong>em</strong>po de pré-condicionamento mostrou pouca ou<br />

nenhuma influência nos resultados, indicando que o t<strong>em</strong>po<br />

decorrido (pré-condicionamento e condicionamento) até a<br />

exposição dos corpos-de-prova ao ozônio foi suficiente <strong>para</strong> a<br />

formação de uma boa película protetora de cera na sua superfície.<br />

A experiência <strong>em</strong> ensaios de resistência ao ozônio t<strong>em</strong> mostrado<br />

que, quando o composto é vulnerável ao ataque do ozônio, há<br />

o surgimento de muitas fendas pequenas, dentro de poucas<br />

horas, e que vão aumentando gradualmente de tamanho.<br />

Quando a vulnerabilidade é menor, normalmente se observa<br />

o surgimento de poucas fendas, com maior d<strong>em</strong>ora, que aumentam<br />

mais rapidamente de tamanho como foi observado no composto<br />

com 1phr de PARABRAX OZONE 32 na condição de 40ºC.<br />

AVALIAÇÃO COMPARATIVA DAS CERAS<br />

Foi pre<strong>para</strong>do um master dos ingredientes conforme a fórmula<br />

abaixo, s<strong>em</strong> a cera <strong>em</strong> estudo.<br />

Ingredientes<br />

Quantidade, phr<br />

SBR 1712 96,25<br />

BR 45 30,00<br />

Ácido Esteárico 2,00<br />

Óxido de Zinco 4,00<br />

Negro-de-fumo N339 75,00<br />

Acelerador N-Cicloexil-2-benzotiazil Sulfenamida 1,50<br />

Enxofre 1,80<br />

TOTAL 210,55<br />

Posteriormente este master foi dividido <strong>em</strong> partes, sendo<br />

adicionadas as ceras a ser<strong>em</strong> avaliadas (PARABRAX OZONE 32,<br />

Produto A), e a outra constituiu o branco, gerando os compostos:<br />

- Branco B - Parabrax 1phr - Produto A 1 phr<br />

Considerando o resultado obtido na etapa anterior, foi utilizada<br />

a concentração de 1phr das ceras no master elaborado<br />

conforme a formulação acima. A quantidade de 1 phr foi considerada<br />

a que proporcionou o melhor equilíbrio entre a<br />

resistência ao ozônio e a "probabilidade" de trazer prejuízos<br />

às propriedades do composto de borracha.<br />

Curva Reométrica<br />

Obtida <strong>em</strong> Reômetro RPA 2000 (t<strong>em</strong>peratura: 160°C, t<strong>em</strong>po:<br />

30 min, arco: 0,5o, freqüência: 100 cpm).<br />

Parabrax Produto A<br />

Parâmetros Branco B 1 phr 1 phr<br />

Torque mínimo - ML, dN.m 3,0 2,8 3,0<br />

Torque máximo - MH, dN.m 20,5 20,2 20,5<br />

T<strong>em</strong>po de pré-vulcanização - ts1, min 2,1 2,2 2,0<br />

T<strong>em</strong>po ótimo de cura - t90, min 8,6 8,8 9,5<br />

Com<strong>para</strong>tivamente ao composto "branco B" e entre os compostos<br />

com cera, foram observadas diferenças pequenas nas<br />

características de cura, podendo-se afirmar que a influência<br />

das ceras foi insignificante.<br />

Propriedades Físico-mecânicas<br />

Propriedades Originais<br />

Parabrax Produto A<br />

Branco B 1 phr 1 phr<br />

Dureza, Shore A (mediana) 70 70 70<br />

Módulo a 300%, MPA 16,3 16,9 16,5<br />

Kgf/cm 2 166 172 169<br />

psi 2360 2450 2400<br />

Tensão na Ruptura, MPa 22,7 22,5 22,1<br />

kgf/cm 2 231 229 226<br />

psi 3290 3260 3210<br />

Alongamento na Ruptura, % 408 398 388<br />

Propriedades após Envelhecimento Acelerado <strong>em</strong> Estufa,<br />

70h a 70°C<br />

Parabrax Produto A<br />

Branco B 1 phr 1 phr<br />

Variação de Dureza Shore A, pontos +3 +4 +4<br />

Variação de Tensão de Ruptura, % -6 -6 -3<br />

Variação do Alongamento na Ruptura, % -32 -25 -21<br />

Determinação da Força de Descolamento<br />

Os corpos-de-prova <strong>para</strong> este ensaio foram vulcanizados <strong>em</strong><br />

molde por compressão, sobrepondo-se duas mantas de borracha<br />

que ficaram <strong>em</strong> repouso prévio por 24 horas, prática<br />

comum na indústria da borracha.<br />

Amostra Força máx. de Adesão*, N/mm Força máx. de Adesão*, N/m<br />

Branco B 13,7 13700<br />

Parabrax 1 phr 11,9 11900<br />

Produto A 1 phr 12,6 12600<br />

* O corpo-de-prova rasgou ao invés de descolar na interface de adesão.<br />

<strong>Borracha</strong> <strong>Atual</strong> - 47

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!