08.01.2015 Views

Os Determinantes da Satisfação Organizacional Confronto de ...

Os Determinantes da Satisfação Organizacional Confronto de ...

Os Determinantes da Satisfação Organizacional Confronto de ...

SHOW MORE
SHOW LESS

Create successful ePaper yourself

Turn your PDF publications into a flip-book with our unique Google optimized e-Paper software.

FIGURA 1<br />

TIPOLOGIA DOS MODELOS DE SATISFAÇÃO<br />

Tipos <strong>de</strong> Varihveis<br />

Utiliza<strong>da</strong>s na Conceitos Autores <strong>de</strong><br />

Explicação <strong>da</strong> Chave Referhcia<br />

Satisfação<br />

Situacionais Características <strong>da</strong> Herzberg, 1959<br />

Função<br />

Hackman e Holdharn,<br />

1975<br />

White e Mitchell,<br />

1979<br />

Griffin, 1981<br />

Caracteristicas do Alutto e Acito, 1974<br />

Processo <strong>de</strong> Schuller, 1977<br />

Toma<strong>da</strong><br />

Griffini e Bateman,<br />

<strong>de</strong> Decisão 1980<br />

Pettersen, 1984<br />

Caracteristicas do Porter e Lawler,<br />

Reforço 1968<br />

Honernan e<br />

Schwab, 1979<br />

Individuais Discrepância entre Lawler, 1981<br />

Expectativas e Res-Heneman, 1985<br />

posta <strong>da</strong> Organização<br />

interacção Comparação Hornans, 1961<br />

Social Social A<strong>da</strong>ms, 1965<br />

Runciman, 1966<br />

Processamento Asch, 1952<br />

Social <strong>da</strong> Salancick e Pfef-<br />

Informação fer, 1978<br />

O’Reilly e<br />

Caldwell, 1979<br />

Cultura Geerlz, 1973<br />

<strong>Organizacional</strong> Schnei<strong>de</strong>r, 1975<br />

Schein, 1985<br />

tes posições que agrupámos em três níveis<br />

(figura 1). Num primeiro nível situámos posições<br />

teóricas que, embora tenham pressupostos<br />

motivacionais ou cognitivos, centram as<br />

explicações para a satisfação dos trabalhadores<br />

ao nível <strong>da</strong>s características <strong>da</strong> situação <strong>de</strong><br />

trabalho. Consi<strong>de</strong>rámos neste caso os mo<strong>de</strong>los<br />

que valorizam as características do processo<br />

<strong>de</strong> toma<strong>da</strong> <strong>de</strong> <strong>de</strong>cisão na empresa<br />

(mo<strong>de</strong>los que analisam o impacto <strong>da</strong> participação<br />

na satisfação, como salientam Alutto<br />

e Acito (1974), e ain<strong>da</strong> extensões do mo<strong>de</strong>lo<br />

<strong>da</strong> atribuição (Pettersen, 1984)) e os mo<strong>de</strong>los<br />

que valorizam as formas <strong>de</strong> reforço existen-<br />

tes na empresa (mo<strong>de</strong>los inspirados no condicionamento<br />

operante, <strong>de</strong> entre os quais<br />

salientamos o <strong>de</strong> Porter e Lawler (1968) ou<br />

ain<strong>da</strong> o <strong>de</strong> Hamner (1974)). A um segundo<br />

nível consi<strong>de</strong>rámos posições que centram as<br />

explicações para a satisfação em caracterhticas<br />

individuais, aspectos disposicionais puramente<br />

motivacionais ou relativos aos valores<br />

dos sujeitos e ain<strong>da</strong> aspectos relacionados<br />

com as características ((<strong>de</strong>mográficas)) dos<br />

sujeitos. Consi<strong>de</strong>rámos como mais interessante<br />

a este nível o mo<strong>de</strong>lo <strong>de</strong> Lawler (1973,<br />

1981). Finalmente, <strong>de</strong>stacámos ain<strong>da</strong> um terceiro<br />

nível on<strong>de</strong> agrupámos mo<strong>de</strong>los que centram<br />

as explicações <strong>da</strong> satisfação com<br />

referência necessária a interacçik social. Integrámos<br />

aqui os mo<strong>de</strong>los que fazem apelo a<br />

comparação social (teoria <strong>da</strong> equi<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong><br />

A<strong>da</strong>ms, 1965; teoria <strong>da</strong> privação relativa <strong>de</strong><br />

Runciman, 1966), os que se baseiam em processos<br />

<strong>de</strong> influência social (abor<strong>da</strong>gem do<br />

Processamento Social <strong>da</strong> Informação <strong>de</strong><br />

Salancick e Pfeffer, 1978) e os que privilegiam<br />

as perspectivas relativas a construção social<br />

<strong>da</strong> reali<strong>da</strong><strong>de</strong> em contexto organizacional<br />

(salientando nós aqui a relação entre variáveis<br />

gerais <strong>de</strong> caracterização <strong>da</strong> dinâmica organizacional<br />

e a satisfação). Especificamente,<br />

referimo-nos a variáveis como o clima organizacional<br />

(Schnei<strong>de</strong>r, 1975; Litwin e Stringer,<br />

1968) ou, mais recentemente na literatura,<br />

como a cultura organizacional (Schein, 1985;<br />

Allaire e Firsirotu, 1984).<br />

Caracterizaremos <strong>de</strong> segui<strong>da</strong> <strong>de</strong> uma forma<br />

muito breve ca<strong>da</strong> um dos mo<strong>de</strong>los que integram<br />

a nossa análise, expondo as hipóteses<br />

<strong>de</strong>correntes <strong>de</strong> ca<strong>da</strong> um <strong>de</strong>les para explicar a<br />

satisfação.<br />

MODELOS RELATIVOS AS CARACTER~STICAS<br />

DA SITUAÇÁO DE TRABALHO<br />

Como referimos, os mo<strong>de</strong>los que apresentamos<br />

<strong>de</strong>ntro <strong>de</strong>sta gran<strong>de</strong> categoria nem<br />

sempre se encontram caracterizados na lite-<br />

442

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!