análise da percepção corporal e sexual de mulheres ...
análise da percepção corporal e sexual de mulheres ...
análise da percepção corporal e sexual de mulheres ...
Create successful ePaper yourself
Turn your PDF publications into a flip-book with our unique Google optimized e-Paper software.
Trabalho 324<br />
com o físico, tais como o ato cirúrgico, a dor e a per<strong>da</strong> do controle sobre si mesmo; e<br />
finalmente o medo com relação à vi<strong>da</strong> em si.<br />
Avaliar parâmetros pré – operatórios, assume papel importante na <strong>de</strong>finição do<br />
perfil <strong>de</strong> <strong>mulheres</strong> submeti<strong>da</strong>s a este procedimento cirúrgico.<br />
O medo do <strong>de</strong>sconforto é a principal causa <strong>da</strong> insegurança e <strong>da</strong> ansie<strong>da</strong><strong>de</strong> do<br />
paciente pré – operatório cirúrgico. A paciente teme a morte, a anestesia, o<br />
procedimento em si, a recuperação. Para tentar obter controle sobre esses medos, a<br />
paciente pré cirúrgica lança mão <strong>de</strong> algumas estratégias, como: <strong>de</strong>positar confiança na<br />
equipe <strong>de</strong> saú<strong>de</strong>; acreditar em Deus acima <strong>de</strong> qualquer coisa; controlar o pensamento;<br />
e ter sempre a companhia <strong>de</strong> alguém conhecido.<br />
Com relação aos cui<strong>da</strong>dos pós – operatórios <strong>da</strong> cirurgia <strong>de</strong> histerectomia, tem –<br />
se <strong>de</strong> acordo com Amorim (2000), que o nível sócio econômico baixo apresenta maior<br />
índice <strong>de</strong> infecção pós – operatória, principalmente quando a cirurgia é total e<br />
abdominal. Junto com a condição social <strong>da</strong>s <strong>mulheres</strong> submeti<strong>da</strong>s a cirurgia <strong>de</strong><br />
histerectomia, existem outros fatores <strong>de</strong> risco relevantes, como a i<strong>da</strong><strong>de</strong>, quando for<br />
superior a sessenta anos, a obesi<strong>da</strong><strong>de</strong> e diabetes.<br />
Na tentativa <strong>de</strong> contribuir com a diminuição dos casos <strong>de</strong> infecção pós –<br />
operatória nos procedimentos <strong>de</strong> histerectomia, recomen<strong>da</strong> – se, conforme Amorim<br />
(2000), que a adoção <strong>de</strong> antibioticoterapia profilática seja uma medi<strong>da</strong> adota<strong>da</strong><br />
conforme as necessi<strong>da</strong><strong>de</strong>s e particulari<strong>da</strong><strong>de</strong>s <strong>de</strong> ca<strong>da</strong> paciente, sendo recomen<strong>da</strong>do<br />
seu uso quando a infecção do sítio cirúrgico for superior a <strong>de</strong>z por cento. Esse estudo<br />
particular <strong>de</strong> ca<strong>da</strong> caso <strong>de</strong>ve existir in<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>nte <strong>da</strong> condição social <strong>da</strong> mulher.<br />
Amorim (2000), salienta que o nível sócio econômico baixo <strong>da</strong>s <strong>mulheres</strong><br />
histerectomiza<strong>da</strong>s, conforme apontado anteriormente, influi na existência do risco <strong>de</strong><br />
infecção pós – operatória, provavelmente pelo fato <strong>da</strong>s pacientes serem oriun<strong>da</strong>s do<br />
Sistema Único <strong>de</strong> Saú<strong>de</strong> (SUS) e apresentarem condições sociais e culturais<br />
semelhantes que interferem nos cui<strong>da</strong>dos pós – cirúrgicos.<br />
O processo <strong>de</strong> cui<strong>da</strong>r concomitante à quali<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> vi<strong>da</strong> no pós – operatório,<br />
in<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>nte <strong>da</strong> classe social <strong>da</strong> paciente, é uma condição relevante para a total<br />
recuperação <strong>da</strong>s <strong>mulheres</strong> histerectomiza<strong>da</strong>s. Quando uma mulher é submeti<strong>da</strong> a este<br />
2978