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a atualidade do pensamento de florestan fernandes e suas ...

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“brasileiro”, para subsidiar os formula<strong>do</strong>res <strong>de</strong> políticas públicas na sua tomada <strong>de</strong> <strong>de</strong>cisão<br />

e <strong>de</strong>lineamento <strong>de</strong> linhas <strong>de</strong> atuação (...) para o <strong>de</strong>senvolvimento sustentável <strong>do</strong><br />

agronegócio brasileiro. Ressaltan<strong>do</strong> que esta visão prospectiva não é estática (...) em face<br />

<strong>de</strong> mudança no ambiente externo. (MAPA, 2006, p. 4. Grifos nossos).<br />

Dentre os <strong>de</strong>stinos das pujantes exportações <strong>do</strong> agronegócio estão envolvi<strong>do</strong>s países<br />

da União Européia (32,5% das exportações); Ásia (excluin<strong>do</strong> Oriente Médio) com 19,8%<br />

das exportações; 15,1% para Esta<strong>do</strong>s Uni<strong>do</strong>s e Canadá; 6,5% com a África e 4,4%<br />

soman<strong>do</strong>-se Mercosul e <strong>de</strong>mais países da América Latina. Quantos às importações, 42,6%<br />

originam-se <strong>do</strong> Mercosul; 19,5% da União Européia; 13,9% da Ásia (exceto Oriente<br />

Médio); Esta<strong>do</strong>s Uni<strong>do</strong>s e Canadá são responsáveis por 11,3% das importações <strong>do</strong> setor, o<br />

que nos remete ao que a mais <strong>de</strong> um século <strong>de</strong>monstrou George Waring no supracita<strong>do</strong><br />

trabalho <strong>de</strong> Foster.<br />

Como referi<strong>do</strong> logo acima, outros setores são beneficia<strong>do</strong>s pela lógica <strong>do</strong><br />

agronegócio no Brasil como, por exemplo, as indústrias <strong>de</strong> <strong>de</strong>fensivos agrícolas que em<br />

1995 vendiam US$ 1,5 bilhão em produtos que em 2005 saltaram para US$ 4,2 bilhões. A<br />

indústria <strong>de</strong> fertilizantes que em 1998 vendia 14,7 milhões <strong>de</strong> toneladas passou a ven<strong>de</strong>r em<br />

2005, 20,2 milhões <strong>de</strong> toneladas. As vendas internas <strong>de</strong> tratores também sofreram um<br />

aumento em 2004 <strong>de</strong> 40% em relação ao ano <strong>de</strong> 1999.<br />

Retornan<strong>do</strong> às projeções 7 <strong>do</strong> <strong>do</strong>cumento elabora<strong>do</strong> pela AGE/MAPA, existem<br />

quatro gran<strong>de</strong>s tendências que apontam para o crescimento e sustentação <strong>do</strong> mo<strong>de</strong>lo<br />

produtivo <strong>do</strong> agronegócio, das quais abordaremos duas apenas, para efeito <strong>de</strong>ste estu<strong>do</strong>:<br />

a) As tendências ambientais <strong>de</strong>finem que a produção agrícola <strong>de</strong>ve,<br />

progressivamente, fundamentar-se em práticas conservacionistas e, para isto: a)<br />

<strong>de</strong>senvolver-se-ão tecnologias que conservem água, florestas e a fertilida<strong>de</strong> natural<br />

da terra; b) a floresta amazônica será objeto <strong>de</strong> uma política específica, visan<strong>do</strong><br />

preservar sua sustentabilida<strong>de</strong> e c) disponibilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> recursos hídricos será <strong>de</strong><br />

técnica, processamento, transporte e comercialização, crédito, exportação, serviços portuários, distribui<strong>do</strong>res,<br />

bolsas e o consumi<strong>do</strong>r final. O valor agrega<strong>do</strong> <strong>do</strong> complexo industrial passa, obrigatoriamente, por cinco<br />

merca<strong>do</strong>s: o <strong>de</strong> suprimentos, o <strong>de</strong> produção propriamente dita, processamento, distribuição e <strong>do</strong> consumi<strong>do</strong>r<br />

final. (MAPA, 2006, p. 5).<br />

7 Baseadas, conforme o <strong>do</strong>cumento, em estu<strong>do</strong>s prospectivos <strong>de</strong> instituições como: ONU, FAO, OCDE,<br />

USDA, FAPRI, IFPRI, EU, World Bank, FGV, IBGE, CONAB, CNA entre outras.

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