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A identificação e avaliação dos impactos decorrentes<br />
das atividades antrópicas, ou seja, das atividades<br />
exercidas pelo indivíduo e pela sociedade no contexto<br />
do território em que se reproduz, assumem importância<br />
crucial em qualquer processo de desenvolvimento<br />
que se pretenda sustentável. Mesmo a prática<br />
doméstica cotidiana, se considerada no conjunto<br />
dos milhões de unidades de moradia existentes em<br />
nossas maiores cidades, pode se apresentar como<br />
causadora de impacto sobre o conjunto dos recursos<br />
ambientais urbanos – por exemplo, o esgoto que é<br />
lançado, sem tratamento, aos cursos d’água. Na outra<br />
ponta comparecem os grandes empreendimentos –<br />
habitacionais, comerciais, de serviços, institucionais,<br />
industriais - que implicam, quase sempre, em profundas<br />
transformações e pressões sobre o meio circundante,<br />
e que demandam, por isso mesmo, a definição de<br />
medidas compensatórias e corretivas.<br />
Nesse contexto, o planejamento ambiental urbano<br />
e territorial – onde a ênfase do planejamento<br />
desloca-se para a identificação das características<br />
que compõem o território e o aproveitamento das<br />
suas potencialidades, sempre em termos da máxima<br />
redução dos impactos resultantes das intervenções –<br />
torna-se um importante instrumento da gestão pública.<br />
Na apreciação das atividades a serem implantadas<br />
em meio urbano/territorial, devem ser considerados,<br />
minimamente, os seguintes aspectos na elaboração<br />
de um diagnóstico básico:<br />
Foto: Kevin Jones<br />
os núcleos urbanos, sua diversidade e suas dinâmicas<br />
específicas;<br />
a qualidade da implantação no meio físico-ambiental:<br />
em relação ao sistema hídrico, aos tipos de solo, às<br />
estruturas do bioma (flora e fauna);<br />
as estruturas econômicas já existentes (indústrias,<br />
mineração, etc.) e os eixos de desenvolvimento<br />
econômico e social;<br />
a malha rodoviária / ferroviária e sua capacidade<br />
de articulação com a malha urbana;<br />
as dinâmicas sociais e culturais, em sua diversidade;<br />
as áreas de interesse de preservação;<br />
a presença de recursos naturais passíveis de<br />
exploração.