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confiabilidade e baixo consumo energético. Por extensão,<br />

o mesmo conceito pode ser aplicado ao Planejamento<br />

Urbano, como visto anteriormente.<br />

Este conceito surge na década de 1970, quando em função<br />

de uma crise energética causada pela alta nos preços do<br />

petróleo, temas relacionados à sustentabilidade ambiental<br />

passaram a chamar mais a atenção dos arquitetos, como<br />

a destruição de recursos não renováveis, o ciclo de<br />

vida dos edifícios, os efeitos da poluição, a eficiência<br />

energética e o conforto dos usuários.<br />

Do ponto de vista metodológico, tradicionalmente a<br />

aplicação sistematizada dos conceitos da bioclimatologia<br />

pode ser feita através do uso das tabelas de Mahoney ou<br />

através da interpre-tação dos diagramas<br />

bioclimáticos. Conforme foi exposto,<br />

busca-se otimizar as condições de conforto<br />

e a eficiência energética dos edifícios, por<br />

meio de estratégias de projeto, em nível<br />

urbano ou dos edifícios, adequadas aos<br />

condicionantes climáticos locais.<br />

Trata-se de projetar os elementos das<br />

edificações visando os objetivos acima,<br />

abordando aspectos como: incidência<br />

e proteção contra a radiação solar,<br />

orientação solar e em relação aos<br />

ventos dominantes, adequação dos<br />

materiais construtivos (inclusive da cor),<br />

morfologia, disposição e proporção de<br />

espaços internos e externos. É importante enfatizar que a<br />

probabilidade de sucesso aumenta sobremaneira quando<br />

tais considerações são feitas nas etapas iniciais de projeto.<br />

CONFORTO LUMINOSO<br />

Uma boa iluminação resulta do acertado agenciamento<br />

da luz, feito de maneira a proporcionar uma aparência<br />

correta do objeto exposto ao nosso olhar, permitindonos<br />

reconhecê-lo ou identificá-lo. Uma iluminação<br />

deficiente, ao contrário, é aquela que falseia as<br />

formas, os contornos e as cores do objeto que vemos,<br />

desfigurando-o ou tornando difícil identificá-lo. As<br />

aberturas por onde a luz diurna penetra nos recintos,<br />

os focos de luz artificial que completam ou substituem<br />

a iluminação natural, e as superfícies capazes de<br />

modificar a distribuição ou a intensidade dos feixes<br />

luminosos, são elementos desempenham uma função<br />

que não pode ser subestimada no projeto e na execução<br />

dos edifícios, qualquer que seja a natureza destes.<br />

Um bom projeto de iluminação irá englobar aspectos<br />

relacionados à adequação de dimensionamento e forma<br />

das aberturas para melhor aproveitamento do uso de<br />

sistemas de iluminação natural e fará uso de sistemas<br />

de iluminação artificial para obter níveis adequados de<br />

claridade para desenvolvimento das tarefas requeridas<br />

no ambiente, complementando os níveis obtidos com a<br />

luminosidade natural, visando ainda conservar energia<br />

e diminuir o aporte de calor pelas luminárias.<br />

Foto: Ivor Richards

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