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EFICIENTIZAÇÃO DA ILUMINAÇÃO NATURAL E ARTIFICIAL<br />
Há muito se reconhece a estreita ligação entre a iluminação<br />
natural e o projeto de um edifício. Na Roma antiga,<br />
Vitruvius já enfatizava a importância de se considerar<br />
propriamente a orientação de janelas em seus tratados.<br />
(BAKER, 1993) “Mas somente nas últimas décadas esta<br />
relação passou a ser expressa em termos quantitativos<br />
e lógicos. A necessidade de obter iluminação natural no<br />
edifício, regula os pés-direitos, a profundidade das salas,<br />
a disposição do espaço de circulação, a necessidade<br />
de fontes de iluminação interior e consequentemente, a<br />
eficiência da utilização da área disponível”.<br />
O uso da luz natural pode afetar o arranjo funcional do<br />
espaço, o conforto visual e térmico dos ocupantes, a<br />
estrutura, o uso de energia na edificação, bem como o<br />
tipo e uso de iluminação elétrica e de sistemas de controle<br />
associados. De fato, se a luz natural for considerada<br />
uma fonte viável de iluminação na edificação, seu<br />
uso pode ter ramificações em todos os aspectos do<br />
processo de projeto, do planejamento urbano ao projeto<br />
de interiores, da pré avaliação e programação do projeto<br />
até sua especificação e construção.<br />
A luz natural nem sempre está disponível durante todo o<br />
período de trabalho ou para utilização no desenvolvimento<br />
de tarefas visuais, seja por apresentar condições de<br />
céu com luminosidade insuficiente para promover<br />
uma boa iluminação interna dos ambientes - dias<br />
nublados, chuvosos, atmosfera com alta concentração<br />
de poluentes que turvam a abóbada celeste - seja por<br />
estar presente em apenas parte do dia, não cobrindo<br />
os períodos noturnos e, em alguns casos, os primeiros<br />
horários da manhã e do fim de tarde.<br />
Existem ainda tarefas que exigem níveis de iluminação<br />
especiais e uniformes para seu desenvolvimento, por<br />
vezes não proporcionados apenas pela utilização<br />
de luz natural, exigindo o uso de iluminação<br />
complementar. Há então que se lançar mão de<br />
sistemas de iluminação artificial, mas devese<br />
conceber estes sistemas de forma integrada e<br />
adequada à utilização da luz natural, de forma a<br />
complementar os níveis de luminosidade existentes.<br />
Foto: Roberta Vieira Gonçalves de Souza<br />
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