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Os 70 anos pelos ex-presidentes - ACIL

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na época pela loja que criou o Carnê<br />

Super M-<strong>70</strong> – uma prévia do que seria<br />

hoje o Carnê do Baú – custou ao superintendente<br />

a indicação para candidato<br />

à presidência da então ACL, Associação<br />

Comercial de Londrina. Era 1968 e o<br />

comércio estava fortalecido com os negócios<br />

realizados por vendedores e<br />

compradores de grãos, principalmente<br />

o café.<br />

<strong>ACIL</strong> – SETENTA ANOS DE UNIÃO E LUTA<br />

Já próximo da data de posse do<br />

primeiro mandato, o presidente encarou<br />

o primeiro desafio, o de ser batizado.<br />

Até então, o nome Jorge não constava<br />

no registro de nascimento de<br />

Hitoshi Kayamori, apesar de ter sido a opção dos pais na hora de batizar o filho na<br />

Igreja Católica ainda criança. “O nome brasileiro e o batismo na religião do País<br />

foram formas que meus pais encontraram para ajudar na integração da nossa família”,<br />

diz. Foi só então, aos 41 <strong>anos</strong>, que o Jorge entrou definitivamente para o<br />

registro formal. “Foi uma sugestão de um diretor da Associação. Afinal, ninguém<br />

me chamava de Hitoshi.”<br />

“Foi uma sugestão de<br />

um diretor da<br />

Associação. Afinal,<br />

ninguém me<br />

chamava de Hitoshi.”<br />

Assim, como Jorge Hitoshi Kayamori, pela primeira vez na história da ACL,<br />

um representante da colônia japonesa assumia a presidência da entidade. Foi, aliás,<br />

a colônia quem ajudou – e muito – na reeleição dele. Em 19<strong>70</strong>, ocorreu o tradicional<br />

bate-chapa com o início da votação prevista para as 9 horas. “A propaganda na época<br />

já era um negócio e eu tratei de trabalhar com isso na ocasião”, relata. Feirantes<br />

foram convocados a deixar as barracas e comparecer à sede da ACL às 5 horas para<br />

lotar o anfiteatro e assustar o concorrente. “Um terço dos votos foi dos feirantes.”<br />

A eleição foi ganha e Jorge Kayamori permaneceu na presidência para um<br />

segundo mandato, o último na antiga sede da Associação, o velho prédio de dois<br />

andares da rua Minas Gerais. Uma nova sede, num prédio à altura da importância<br />

<strong>ex</strong>ercida pela Associação, passou a ser obstinação. Ocupavam as salas do andar<br />

térreo algumas das salas de escritório. No primeiro andar, ficavam as salas e o<br />

anfiteatro da ACL e logo acima, mais salas e a tradicional sede do Grêmio Recreativo<br />

Londrinense.<br />

E foi justamente após um baile de carnaval promovido pelo clube que surgiu<br />

a necessidade do novo prédio. “A estrutura começou a tremer. As paredes balançavam<br />

no ritmo da música. A impressão era a de que o prédio ia cair a qualquer<br />

momento”, lembra. O projeto da nova sede foi agilizado e aprovado, mas o início<br />

das obras só aconteceu no mandato do presidente seguinte, Lizandro de Almeida<br />

Araújo.<br />

“No nosso mandato, procuramos atender o pequeno comerciante”, diz. Para<br />

isso, um advogado e um contador foram contratados para atender a demanda.<br />

“<br />

A propaganda<br />

na época já<br />

era um negócio<br />

e eu tratei de<br />

trabalhar com<br />

isso<br />

”<br />

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