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Os 70 anos pelos ex-presidentes - ACIL

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chamou pessoalmente Farage Kouri a participar dos encontros e o convite para<br />

encabeçar uma chapa passou a ser uma questão de tempo. “Sou muito grato a seu<br />

João. A <strong>ex</strong>periência adquirida ao longo do tempo como presidente da Associação<br />

vou levar comigo o resto da vida.”<br />

Já como presidente da <strong>ACIL</strong>, Farage Kouri definiu como prioridade fortalecer<br />

o comércio central. Parcerias com o Governo do Estado e Prefeitura permitiram<br />

revitalizar o Centro, com a colocação de novos bancos e melhorias no piso do Calçadão.<br />

Com cara nova, o Centro agora precisava de mentalidade nova. A <strong>ACIL</strong> decidiu<br />

então contratar pessoas que atuavam como garis. A tarefa era recolher o lixo jogado<br />

na rua e estimular as boas regras de educação. “A intenção era fazer do comércio do<br />

Centro um grande shopping a céu aberto.”<br />

<strong>ACIL</strong> – SETENTA ANOS DE UNIÃO E LUTA<br />

Para isso era preciso também conquistar novos mercados. Caravanas foram<br />

organizadas pela <strong>ACIL</strong> para levar gente daqui a conhecer o mercado de países do<br />

Mercosul, que surgiu como <strong>ex</strong>poente de novas oportunidades. A Associação criou a<br />

feira Londrina Sem Fronteiras, que em suas edições atraía comerciantes da Argentina,<br />

Chile, Uruguai e Caribe. “Apresentamos duas visões novas de comércio para o<br />

empresário de Londrina. A primeira foi a de orientar, a de ensinar a fazer negócio.<br />

A segunda foi a de mudar a cultura do comerciante daqui, a de torná-lo um comerciante<br />

internacional, com a cabeça de <strong>ex</strong>portador.”<br />

Conseguimos<br />

lotar o<br />

Calçadão com<br />

esse tipo de<br />

“campanha<br />

A ERA DAS LUZES<br />

FRANCISCO NEGRI FILHO<br />

”<br />

(1995/96)<br />

“Mas nem comerciante eu sou!”, alertou por telefone o empresário Francisco<br />

Negri Filho, que atua no ramo imobiliário, ao ser avisado por colegas que seria<br />

indicado para disputar a presidência da <strong>ACIL</strong>. Francisco Negri acabara de abrir<br />

uma firma, contratar uma atendente e se tornar – mais uma vez - comerciante. O<br />

primeiro negócio veio na onda da Jovem Guarda. Nascido em Nova Fátima, então<br />

com 18 <strong>anos</strong> incompletos, Negri abriu, na rua Uruguai, o Nick Bar Tremendão,<br />

famoso pelo bife suculento e pelo bolinho de carne generoso. O crescimento rápido<br />

do negócio o levou a um outro, a compra de imóveis.<br />

Ainda com 17 <strong>anos</strong>, comprou o primeiro<br />

imóvel e ganhou uma lição para a vida toda. “Decidi<br />

trocar um antigo Citroen que tinha por um<br />

terreno no Jardim Bandeirantes. Fui pessoalmente<br />

ver o lugar e fiquei encantado.”<br />

Passado um tempo da troca, decide mostrar<br />

a área para a nova namorada e é surpreendido<br />

com a colocação de tijolos ao redor da<br />

data. “Argumentei que a área era minha, mas de<br />

nada adiantou, pois no registro de imóveis –<br />

termo que desconhecia na época - o meu verdadeiro<br />

terreno ficava numa pirambeira longe dali.”<br />

O caso jamais caiu no esquecimento do rapaz<br />

que aprendeu a lição e algo mais: uma boa<br />

propaganda, quando feita corretamente, pode provocar<br />

milagres.<br />

“Não era nossa<br />

intenção promover o<br />

comércio, mas, sim, a<br />

festa cristã”<br />

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