Os 70 anos pelos ex-presidentes - ACIL

ACL trouxe para Londrina um expoente da arquitetura do Paraná, o então prefeito de
Curitiba Jaime Lerner. “Lerner mostrou a todos que a ocupação urbana daquela
região deveria acontecer aos poucos e mais próxima da cidade. Ao invés da construção
de casas concentradas em apenas uma região, a solução era espalhar essas casas
em grupo de até 50 unidades de forma que a oferta de serviços públicos não fosse
imediata.” Assim, pregava a ACL, o crescimento da região aconteceria naturalmente.
“Infelizmente o prefeito não nos ouviu.”
O embate continuou quando da notícia da privatização do serviço de coleta de
lixo na cidade. “As informações que chegavam até nós não eram as melhores sobre a
forma como isso estava acontecendo. As suspeitas de irregularidades também aconteceram
por ocasião das desapropriações e compras de áreas para fazer as casas
populares na Zona Norte”, afirma. A ACL era o foco das atenções municipais da
época e ainda trazia debates nacionais para a Cidade. Foi no auditório da Associação
que os filiados e simpatizantes do Partido Comunista do Brasil encontraram espaço
para pregar a formação do Comitê de Anistia aos exilados políticos. A necessidade
da redemocratização do País embalou discursos e encontros semanais num improvável
espaço. “Entendíamos que a causa (redemocratização) não poderia ficar restrita
à luta dos trabalhadores. Os comerciantes e empresários também tinham que
participar dessa discussão.”
ACIL – SETENTA ANOS DE UNIÃO E LUTA
AS MUDANÇAS NO ESTATUTO
“
A ACL não
poderia ficar
indiferente aos
problemas da
Cidade;
decidimos agir
”
“Precisava mudar,
acabar com a
possibilidade de
reeleição de
presidente”
IGARASSU LANDUCCI LOUZADA
(1986/88)
Por algum tempo o lojista e industrial Igarassu Louzada buscou presidir a
então ACL, a Associação Comercial de Londrina que até então não abrangia os
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