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Volume 32 No 1 - sbmet

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Boletim SBMET abril 2008<br />

NORMAS e<br />

LEGISLAÇÃO<br />

E que sofrem transformações<br />

Ao longo do tempo<br />

Inseridas que estão em conjunturas<br />

regionais, nacional e internacional<br />

caracterizadas pela<br />

intensidade e velocidade das<br />

inúmeras transformações,<br />

que vem sendo registradas e<br />

constantemente alteradas pelo<br />

processo histórico<br />

e atuam numa realidade cujo<br />

intenso dinamismo submete<br />

métodos, processos, tecnologias<br />

e até a própria ciência a<br />

contínuas e necessárias transformações;<br />

apresentando, por isso, a cada<br />

momento, novas e diversificadas<br />

demandas, profissionais e sociais.<br />

104<br />

A Organização Profissional<br />

Viu-se que o Sistema Profissional é definido, numa<br />

de suas conceituações sistêmicas, como constituído<br />

pelos subsistemas de formação profissional, sindical,<br />

associativa e de Serviço Público. Você deve estar<br />

imaginando também que cada um desses subsistemas<br />

possui a sua organização própria, como partes<br />

distintas, porém integradas, da organização<br />

profissional e da organização social.<br />

Enquanto cidadão, você é parte ativa da organização<br />

social como um todo. Enquanto engenheiro,<br />

arquiteto, engenheiro agrônomo, geólogo, geógrafo,<br />

meteorologista, tecnólogo ou técnico do segundo<br />

grau Você é elemento atuante do universo menor da<br />

organização profissional.<br />

A organização profissional se amolda ou se<br />

subdivide em formas distintas, conforme o espírito<br />

e os interesses que movem os profissionais.<br />

Essas formas, não necessariamente ordenadas<br />

cronologicamente, correspondem à formação, à<br />

integração, à corporação profissional e ao controle<br />

e aprimoramento do exercício da profissão. A cada<br />

uma delas corresponde uma organização própria, de<br />

cuja integração e sinergismo funcional dependerá<br />

a eficácia do Sistema Profissional como um todo.<br />

Vamos conhecê-las, pois.<br />

A Escola<br />

A Escola, a Faculdade, ou Centro Tecnológico,<br />

representam a organização correspondente à fase da<br />

formação profissional. Seus objetivos, e daí decorre<br />

a forma de sua organização, são: a habilitação do<br />

profissional através do ensino, a geração de tecnologias<br />

através da pesquisa e a integração à comunidade<br />

através da extensão. Foi, e em parte continua sendo,<br />

através da escola que a sociedade transferiu a Você<br />

os conhecimentos acumulados historicamente<br />

sobre determinada área do saber e o transformou<br />

em cidadão-profissional. Embora Você já tenha<br />

se diplomado, deverá retornar à escola inúmeras<br />

vezes ainda para as indispensáveis reciclagens,<br />

aperfeiçoamentos e novas especializações.<br />

Ao se falar em Escola, há que considerar, por<br />

sua importância, a <strong>No</strong>va Escola de que tanto carece<br />

o sistema de formação profissional no Brasil,<br />

amplamente debatido através do Projeto.<br />

Por lei, as escolas, faculdades ou Centros estão<br />

representados nos CREAs, como direito a um<br />

Conselheiro Regional PR categoria profissional<br />

(Engenharia, Arquitetura e Agronomia), eleitos pelas<br />

respectivas congregações ou órgãos similares, desde<br />

que possuam cursos nessas áreas. Para o CONFEA,<br />

cada conjunto nacional de Escolas nas áreas dessas<br />

categorias indicam um Conselheiro Federal. Dessa<br />

maneira, a lei assegura nos conselhos Federal e<br />

Regionais, justamente onde se regulamenta, fiscaliza<br />

e aprimora o exercício profissional, a presença<br />

permanente daqueles a quem incumbe, de um lado,<br />

otimizar a formação profissional e, de outro, como<br />

num trabalho de mão dupla, contribuir para o<br />

permanente aprimoramento daquele exercício.

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