Volume 32 No 1 - sbmet
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Boletim SBMET abril 2008<br />
privados de redução de emissões procurem<br />
incorporar esses aspectos, e não somente<br />
o cumprimento da legislação nacional. Ao<br />
mesmo tempo, é preciso também pensar como<br />
a sociedade civil pode melhor se adaptar às<br />
mudanças climáticas;<br />
• O aumento populacional no planeta não condiz<br />
com o aumento na demanda por recursos<br />
hídricos. Portanto, há uma necessidade clara<br />
de mudança de hábitos de consumo, ou seja,<br />
mudança de paradigmas. A gestão dos recursos<br />
hídricos e o planejamento do desenvolvimento<br />
urbano são estratégias para essa mudança;<br />
• É crucial o papel dos aerossóis no entendimento<br />
dos processos fisico-químicos na atmosfera e<br />
suas interações;<br />
• Os biocombustíveis são uma alternativa para<br />
que o setor de transportes dê a sua contribuição<br />
para a mitigação das emissões de gases de<br />
efeito estufa, em especial o etanol oriundo<br />
da cana-de-açúcar. <strong>No</strong> entanto, a melhoria de<br />
aproveitamento energético é tão importante<br />
quanto o uso de combustíveis alternativos, bem<br />
como a melhoria da eficiência dos motores, a<br />
redução do peso dos veículos e o maior uso de<br />
transportes coletivos.<br />
• Identificou-se uma maior importância no<br />
setor privado para questões como o balanço<br />
energético e a contabilidade ambiental;<br />
• Reconhece-se que a variabilidade natural com<br />
períodos mais longos (da ordem de décadas)<br />
podem trazer uma atenuação ao efeito do<br />
crescente lançamento de gases de efeito estufa<br />
na atmosfera nos próximos anos. Portanto,<br />
pode ocorrer um atenuação do aquecimento<br />
nos próximos anos que não deve persistir.<br />
Uma eventual diminuição na taxa de aumento<br />
da concentração de gases de efeito estufa<br />
por causas naturais não deve influenciar a<br />
formulação de políticas de mais longo prazo;<br />
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