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UnicaPhoto - Ed.04

Revista sobre fotografia contemporânea publicada pelo curso de fotografia da Universidade Católica de Pernambuco

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ISO, abertura do diafragma e velocidade<br />

do obturador, formam o trinômio que determina<br />

uma boa exposição. Dos três elementos,<br />

o ISO é o único que mudou substancialmente<br />

na fotografia digital, além de ser certamente o<br />

mais negligenciado. Atualmente seu uso como<br />

ferramenta criativa tem perdido espaço, sendo<br />

muitas vezes tratado como configuração meramente<br />

utilitária.<br />

Nos rolos de filme, o valor do ISO vem estampado<br />

no lado de fora de cada caixa, indicando<br />

a sensibilidade daquela película à luz,<br />

e sendo assim, todas as exposições daquele<br />

filme terão de ser realizadas de acordo com<br />

aquele ISO escolhido previamente. A fotografia<br />

digital traz uma nova possibilidade, a de modificar<br />

a configuração a cada clique, o que certamente<br />

trouxe uma desejada flexibilidade.<br />

O ISO de um sensor ou de um filme é definido<br />

pelo fabricante. A Organização Internacional<br />

de Normalização (International Organization for<br />

Standardization – ISO) criou um conjunto de<br />

critérios e parâmetros para normatizar a determinação<br />

dos valores de ISO de cada filme ou<br />

sensor digital. O uso de normas é também uma<br />

ferramenta para estabelecer a equivalência de<br />

comportamento entre um mesmo ISO, ainda<br />

que em suportes diferentes, de forma que os<br />

efeitos produzidos pelo sensor digital sejam<br />

semelhantes ao de um filme correspondente.<br />

ISO e ISO alcance dinâmico<br />

No contexto da sensibilidade à luz, há na<br />

verdade duas ISOs: a velocidade ISO e a ISO<br />

alcance dinâmico. O primeiro se refere à sensibilidade<br />

específica à luz, e o conhecemos<br />

simplesmente como “ISO”. O segundo trata<br />

da amplitude de velocidades de ISO em que o<br />

sensor/filme irá produzir imagens “aceitáveis”.<br />

Do conceito de alcance dinâmico surge a possibilidade<br />

de alterar velocidade do ISO dentro<br />

de um determinado intervalo de tolerância. No<br />

filme, o valor do ISO pode ser modificado por<br />

uma alteração química do revelador, a velocidade<br />

de agitação, na temperatura, ou mesmo o<br />

tempo de revelação. Quando alteramos o ISO<br />

na revelação acontece o processo conhecido<br />

por “puxar” o filme, normalmente elevando o<br />

ISO, mas também é possível “puxar” no sentido<br />

contrário, processo chamado halting. Na fotografia<br />

digital, a velocidade ISO é alterada por<br />

amplificação analógica ou digital. Esta amplificação<br />

e as suas consequências será discutida<br />

a seguir.<br />

ISO Digital<br />

Para determinar velocidade ISO de um filme<br />

podemos expô-lo à luz e após a revelação, teremos<br />

uma imagem velada que poderá ser lida<br />

com um densitômetro para mensurar sua sensibilidade<br />

dentro dos parâmetros padronizados.<br />

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