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do campo elétrico para leste. O início do ESF pode também ser afetado por perturbações<br />

de campo elétrico originadas em altas latitudes durante condições magneticamente<br />

perturbadas. Existem ainda vários processos tais como ventos neutros meridionais e<br />

condutividade das camadas E conjugadas, que podem inibir o crescimento das<br />

irregularidades. O grande número de efeitos potencialmente importantes faz com que os<br />

termos de variabilidade dia-a-dia constituam os problemas a serem melhor analisados<br />

no estudo do ESF (Fejer, 1996; Batista et al., 1999; Abdu, 2001). A questão é descobrir<br />

se o desenvolvimento do ESF é determinado principalmente pela presença de um<br />

mecanismo de “disparo” altamente variável ou se este mecanismo está sempre presente<br />

e a variabilidade de curto período é predominantemente controlada pela taxa de<br />

crescimento da instabilidade RT generalizada (Fejer et al., 1999; Abdu., 2001) que será<br />

introduzida a seguir.<br />

Considerando-se um ambiente que possua duas regiões com densidades de plasma<br />

distintas, uma região mais elevada com densidade N 1 e uma outra região localizada logo<br />

abaixo com densidade N 2 = 0 e, considerando-se uma perturbação senoidal inicial de<br />

densidade ou de campo elétrico que origina-se na interface entre as duas regiões é<br />

possível obter-se uma relação de dispersão para tal perturbação. A partir da relação de<br />

dispersão, deriva-se então a taxa de crescimento (γ) que fornece uma estimativa do quão<br />

favorável são as condições para o desenvolvimento da instabilidade e o quão rápido esta<br />

instabilidade pode evoluir.<br />

Uma demonstração acadêmica da derivação algébrica da taxa de crescimento para uma<br />

instabilidade RT em um plasma sem colisões e considerando-se apenas a ação externa<br />

da força gravitacional é dada por Chen (1974). Kelley (1989) explica em detalhes a<br />

derivação da taxa de crescimento linear local para a instabilidade RT com uma visão<br />

voltada ao plasma ionosférico equatorial. Existem ainda trabalhos com uma abordagem<br />

matemática mais completa voltada à modelagem da instabilidade RT, como por<br />

exemplo, Sultan (1996). A taxa de crescimento generalizada deve incluir efeitos tais<br />

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