Aplicação do conceito de Produção Mais Limpa na ... - TECLIM
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<strong>Aplicação</strong> <strong>do</strong> <strong>conceito</strong> <strong>de</strong> <strong>Produção</strong> <strong>Mais</strong> <strong>Limpa</strong> <strong>na</strong> otimização <strong>do</strong> processo <strong>de</strong> produção <strong>de</strong> Álcool Butílico<br />
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otimização <strong>do</strong> aproveitamento <strong>do</strong>s recursos <strong>na</strong>turais. Valoriza a consi<strong>de</strong>ração<br />
<strong>de</strong> todas as inter relações da organização social e econômica, e <strong>de</strong>sta com a<br />
<strong>na</strong>tureza, como meio <strong>de</strong> i<strong>de</strong>ntificação <strong>de</strong> novos arranjos que conduzam a<br />
essa otimização (MARINHO, 2001, p.107).<br />
Observa-se nesses <strong>conceito</strong>s que, mesmo com o projeto <strong>do</strong>s novos<br />
processos e produtos com os sistemas volta<strong>do</strong>s para a redução <strong>do</strong>s resíduos,<br />
aceita-se a perda ou <strong>de</strong>sperdício <strong>de</strong> energia e <strong>de</strong> material. No primeiro<br />
momento, percebe-se que há um conflito entre as propostas da <strong>Produção</strong><br />
<strong>Mais</strong> <strong>Limpa</strong> com as propostas da Ecologia Industrial. No entanto, a idéia da<br />
ecologia industrial é <strong>de</strong> que os resíduos gera<strong>do</strong>s <strong>na</strong> concepção tradicio<strong>na</strong>l, ao<br />
invés <strong>de</strong> serem <strong>de</strong>scarta<strong>do</strong>s automaticamente, se constituam em matériasprimas<br />
e utilida<strong>de</strong>s, para outros processos e produtos em outras plantas. O<br />
resíduo <strong>de</strong> uma indústria po<strong>de</strong>rá ser útil como matéria-prima para outra<br />
indústria.<br />
MARINHO e KIPERSTOK (2003), fazem referência a diferentes<br />
pontos <strong>de</strong> vista <strong>de</strong> alguns autores à esse respeito. OLDENBURG e GEISER<br />
(1997) apud MARINHO e KIPERSTOK (2003), consi<strong>de</strong>ram que a prevenção da<br />
poluição já tem um histórico <strong>de</strong> resulta<strong>do</strong>s a apresentar e seus mecanismos<br />
já conseguiram um significativo ganho ambiental nos processos produtivos.<br />
Forçadas por regulamentos e pela opinião pública, a reduzir as pressões<br />
sobre o meio ambiente, as empresas obtiveram, em paralelo, ganhos<br />
econômicos pelo aumento da eficiência <strong>do</strong>s processos. Essa experiência, que<br />
já permite somar ganhos ambientais com a melhoria da imagem das<br />
empresas perante os consumi<strong>do</strong>res e ganhos econômicos, mantida a pressão<br />
legal, <strong>de</strong>termi<strong>na</strong>ria um movimento crescente <strong>do</strong> sistema produtivo no senti<strong>do</strong><br />
da a<strong>do</strong>ção <strong>de</strong> tecnologias limpas.<br />
Segun<strong>do</strong> os mesmos autores, as incompatibilida<strong>de</strong>s da Ecologia<br />
Industrial com a Prevenção da Poluição seriam a valorização da reciclagem, a<br />
redução da eficiência no uso <strong>do</strong>s materiais nos processos e o aumento <strong>do</strong>s<br />
riscos.<br />
TAKAYOSHI OGATA